quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Renata Bueno é eleita deputada na Itália,

Ex-vereadora de Curitiba é a primeira mulher do Brasil a ser escolhida deputada e representará italianos residentes na América do Sul A partir do dia 12 de março, quando a Itália formar o seu novo Parlamento, a ex-vereadora de Curitiba Renata Bueno (PPS) será a primeira brasileira a ocupar um cargo de deputada, em Roma. Renata tem cidadania italiana – sua família é de Treviso, na região do Vêneto – e ela representará os italianos (ou brasileiros com dupla cidadania) que vivem na América do Sul. Durante a campanha, ela viajou para várias cidades do Brasil, passando por aquelas com uma forte influência italiana, como Criciúma (SC) e a região da Serra Gaúcha (RS). Quando começar o trabalho como deputada, Renata virá ao Brasil para continuar em contato com os eleitores, mas terá de fixar residência na Itália. “O Brasil nunca teve tantos representantes como agora”, disse a deputada eleita, por telefone desde Roma, para onde viajou a fim de acompanhar as eleições que começaram no último domingo (24). Todos os anos, de acordo com a deputada, o Brasil conseguia eleger ao menos um deputado. Neste ano, com as apurações encerradas nesta terça-feira (26), foram quatro brasileiros com dupla cidadania eleitos deputados e um, senador. No processo eleitoral da Itália, os eleitores votam nas chapas concorrentes. Renata faz parte da chapa Unione Sudamericana Emigrati Italiani (USEI). Na cédula, depois de escolher a chapa, é possível escrever o nome do candidato. Porém, até esta terça-feira, o resultado por candidato não havia sido divulgado pelo Ministero Dell’Interno. No fim das contas, o que interessa aos italianos é a votação nas chapas. De acordo com a página na internet do jornal La Repubblica, o USEI conquistou 44.024 votos, elegendo um deputado (Renata). Destes, a assessoria da deputada eleita afirma que 21 mil vieram do Brasil e calcula que 90% tenham sido para Renata. Em Curitiba, a brasiliense (que é filha do presidente estadual do PPS no Paraná, o deputado federal Rubens Bueno) foi vereadora, mas não conseguiu se reeleger na última eleição – teve 4.791 votos. Se a projeção feita pela assessoria de Renata estiver certa, ela terá conseguido uma votação quase quatro vezes maior no pleito italiano. Para representar as pessoas que a elegeram, Renata explica que deverá atender a “demandas clássicas” dos italianos que moram na América do Sul, sobretudo no Brasil, em questões que passam por cultura, intercâmbio e educação. De acordo com informações do PPS, Renata concorreu às eleições na Itália a partir de um convite do senador Edoardo Pollastri.

Polícia gravou diálogos de médica

Quebra de sigilo no inquérito que apura mortes na UTI do Hospital Evangélico traz à tona detalhes da investigação Exames de necropsia feitos em pacientes que morreram no Hospital Evangélico entre o fim de dezembro de 2011 e março de 2012 apontaram para a existência de pulmões congestionados e com secreção, o que deu força à denúncia anônima sobre uso de medicamentos com a intenção deliberada de matar pacientes na UTI geral da instituição. Entretanto, a investigação da Polícia Civil e do Ministério Público sobre o caso também revelou que remédios desse tipo não deixariam vestígio no corpo, e que para comprovação dos fatos seria necessário colocar um agente infiltrado, com autorização para registrar áudios e vídeos dentro do hospital. A ideia, no entanto não chegou a ser levada a cabo. Nesta quarta-feira (27), a Polícia Civil divulgou uma nota esclarescente que "a execução da medida [infiltração de um agente na UTI] se tornou inviável do ponto de vista operacional, optando-se pela interceptação telefônica autorizada judicialmente". De qualquer forma, os detalhes da investigação vieram à tona ontem, após a Justiça determinar o fim do sigilo do inquérito que apura seis mortes na UTI do Evangélico, as quais teriam tido participação de Virgínia Helena Soares de Souza, chefe da unidade, e de outros quatro profissionais que atuavam no local, todos presos atualmente. Entre os documentos a que a Gazeta do Povo teve acesso, não constam gravações nem relatórios sobre os fatos. Em um dos trechos do pedido de prisão temporária feito à Justiça, há partes de conversas que podem ter sido gravadas pela polícia. Em uma delas, a médica afirma que há doentes que “já estão mortos”, em uma constatação de que alguns pacientes não podem mais se recuperar. Em outro momento, ela fala que não adianta “entulhar a UTI” e que é preciso “girar”. Inicialmente, o juiz não permitiu a interceptação telefônica, mas depois deu a permissão. A denúncia original, feita de forma anônima, usou o termo “a prática de homicídios em pacientes da UTI”, que tinha a intenção de liberar leitos na unidade. As vítimas seriam pacientes que estavam em coma, com risco de ter sequelas ou de demorar para sair da situação. Segundo a denúncia, o primeiro passo era diminuir a frequência do respirador e, em seguida, ministrar um sedativo – “geralmente Pavulon ou Proposol” –, o que causava a diminuição da atividade respiratória e o possível óbito do paciente. A polícia verificou os laudos de cinco homens – um de 24 anos, morto em dezembro de 2011; outro de 45 anos, morto em 8 de março de 2012; o terceiro em 24 de fevereiro; o quarto, em 2 de março; e, por fim, outro homem morto em 3 de março; há ainda outra pessoa, não identificada no inquérito. Os familiares dessas pessoas estão sendo comunicadas pela polícia e, enquanto isso, a Gazeta do Povo preservará o nome das vítimas. Defesa “Primeiro prenderam para depois investigar”, criticou o advogado de Virgínia, Elias Mattar Assad. De acordo com ele, a polícia não conhece medicina legal. “Vou provar isso no curso do caso.”

Richa perde prestígio na capital, mas mantem boa imagem no interior

Enquanto no Noroeste aprovação foi de 91%, em Curitiba 57% avaliaram governador de maneira positiva. Derrota nas eleições municipais e influência direta na vida dos eleitores da capital são apontados como fatores determinantes para diferença Apesar de a avaliação da gestão do governador Beto Richa (PSDB) apontar para 73% de aprovação na média do estado, uma pesquisa do Ibope divulgada nesta quarta-feira (26) aponta para um desequilíbrio na imagem do político entre os eleitores da capital e das cidades do interior. Enquanto Richa conseguiu índices de até 91% de avaliações positivas na região Noroeste, em Curitiba 57% dos entrevistados aprovaram o seu mandato – diferença de 34 pontos porcentuais entre os locais com melhor e pior resultado. O cientista político Fabrício Tomio avalia que dois aspectos ficam mais evidentes na análise dos números. O primeiro é o fato de Luciano Ducci (PSB) – candidato apoiado por Richa nas eleições de 2012 – ter perdido as eleições. “De alguma forma a eleição aqui levou em consideração levou a gestão do próprio governador Beto Richa como prefeito. Os competidores expuseram isso na campanha e boa parte dos eleitores de Curitiba ainda o veem [Richa] como prefeito. Os insucessos da gestão anterior são visto como ações dele”, opina. Em um segundo plano, Tomio cita que a população do interior tem a sensação de depender menos diretamente da administração estadual. “A capital pode ter demandas mais complexas diretamente ao governo do estado, como obras, tarifa do ônibus, segurança, etc. No interior, a segurança pública, por exemplo, impacta bem menos do que na capital e a maioria dos serviços essenciais são municipalizados. A rejeição que ocorre nesses locais é, sobretudo, a ideológica”, analisa. Eleições de 2014 O diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, coloca como principal peso na avaliação de Richa em Curitiba o reflexo do período eleitoral. “Isso mostra a importância de Gustavo Fruet (PDT) na eleição para governador. Se Fruet for bem, Richa pode ter dificuldade na reeleição, no caso de os dois estarem em lados opostos na disputa ao Palácio”, aponta. Áreas críticas A pesquisa do Ibope apontou ainda quais as áreas do serviço público são as mais problemáticas segundo os paranaenses. A saúde foi o item pior avaliado, e foi eleito como área problemática por 33% dos entrevistados. A segurança vem logo em seguida, com 21% das respostas para a pergunta, seguida pela educação, que somou 10% das citações negativas. Metodologia O levantamento foi encomendado pela Associação dos Diários do Interior do Paraná (ADI) ao Ibope. Os questionários foram aplicados a 2.002 pessoas entre os dias 16 e 22 de fevereiro deste ano e apontam um resultado com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Foram levados em consideração recortes de sexo, idade, grau de instrução e renda familiar.

Justiça derruba liminar que permitia menta nos cigarros

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou na terça-feira (26) uma liminar que permitia à indústria do fumo adicionar menta no cigarro O Tribunal Regional Federal da 1ª Região derrubou na terça-feira (26) uma liminar que permitia à indústria do fumo adicionar substâncias como menta e cravo nos cigarros, uma prática que foi proibida em resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Durante a vigência da liminar, os fabricantes de cigarros tentaram registrar 146 substâncias para uso em seus produtos. "É uma decisão clara do governo, do Ministério da Saúde, da Advocacia Geral da União, da Diretoria Colegiada da Anvisa, acreditamos que a norma é necessária e vamos defendê-la até a última instância", disse o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Segundo o procurador-geral Federal, Marcelo de Siqueira Freitas, "está valendo a resolução" da Anvisa que impede a adição de substâncias usadas geralmente para seduzir os mais jovens a provar o cigarro. A procuradoria convenceu a Justiça a manter a resolução e ignorar os argumentos da indústria do fumo. Desde dezembro, quando conseguiram a liminar, os fabricantes de cigarro pediram autorização para uso de 146 produtos, cujos nomes são classificados como sigilosos pela Anvisa. "Se forem produtos necessários à produção, sem conferir odor ou sabor característico, podemos autorizar", afirmou Barbano. A ação do Sinditabaco evidenciou diferenças do governo. Na segunda-feira, a diretoria da Anvisa chegou a informar que questionaria a Procuradoria sobre a ação. "A Anvisa solicitará também informações sobre a estratégia que a PRF adotará na ação judicial", informava a nota. No ano passado, o governo perdeu um prazo na ação, erro atribuído pela AGU a "razões técnicas". Até hoje, o Ministério da Saúde também não regulamentou a proibição de fumódromos no País, inviabilizando sua aplicação na prática.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Resistir para, enfim, revitalizar

Enquanto o antigo SoHo do Rebouças vira história, comerciantes da Riachuelo esperam que as reformas na rua sejam mais profundas Há cerca de dez anos, atraída pela promessa de que trabalharia em uma região com ares tão sofisticados como os do SoHo, abreviação para South of Houston Street, complexo artístico ao sul de Manhattan, em Nova York, a atriz e empresária Giselle Lima, de 32 anos, decidiu mudar a sede da sua escola de teatro. A Pé no Palco iria para o bairro Rebouças, em Curitiba. Na época, com o incentivo financeiro concedido pela prefeitura, ela não foi a única a pensar assim. Hoje, porém, Giselle e sua sócia, Fátima Ortiz, são símbolos da resistência artística no local. “De todos os grupos artísticos que vieram para cá, apenas o nosso se manteve”, diz a atriz em uma das salas do espaço. Mesmo localizada quase em frente ao Teatro do Paiol, o motivo da diáspora na região não é difícil de entender: na região, faltam consumidores de arte. A ideia do então prefeito Cassio Taniguchi, capitaneada pelos arquitetos Sérgio Tocchio e Fernando Canalle, era dar nova vida ao Rebouças, bairro tradicionalmente fabril que havia perdido sua vocação com o surgimento da Cidade Industrial em 1973. Em 2002, pouco mais de R$ 700 mil foram destinados a projetos de 12 companhias artísticas – e o nome SoHo surgiu para indicar a futura região do Rebouças antes de virar adjetivo para o Batel. Para Giselle, a ideia não foi para frente por falta de interesse de sucessores de Taniguchi. “Talvez isso tenha acontecido por que prefeitos que o sucederam tinham interesses em outras regiões”, argumenta a atriz, que já pensou em se mudar. “Não é fácil fazer arte no Brasil, ainda mais distante de onde circula a classe artística”. Só fachada? Não muito longe do Re­bouças, Estephanni Mi­ran­da, 25, espera que a promessa de revitalização da região onde trabalha não tenha o mesmo enredo pelo qual passou Giselle. Ela é gerente comercial em uma loja de bijuterias na Rua Riachuelo. A via teve calçadas reformadas e recebeu nova iluminação e câmeras dentro do projeto Marco Zero – lançado em 2005 para revitalizar o Centro. “Estamos empolgados com a rua. Por isso, há um mês ficamos 30 dias fechados para readequação do quadro de funcionários e repaginação da decoração”, afirma Estephanni, orgulhosa da fachada de sua loja, a mais vistosa dentre os comércios vizinhos. Além da Riachuelo, a São Francisco é outra via da região que já ganhou novos ares. Até o final do ano passado, a expectativa era de que a Saldanha Marinho, João Negrão e Emiliano Perneta também passassem por um banho de loja. Além disso, é prevista a construção do espaço cultural Cine Passeio onde já funcionou o antigo quartel do Exército. Com sede no Rebouças, Fundação ainda busca público “crítico” para o bairro Há sete anos, o antigo Moinho da Avenida Engenheiro Rebouças ganhou nova finalidade: passou a abrigar a sede da Fundação Cultural de Curitiba. A mudança era parte do plano de ocupação do Novo Rebouças e atendeu aos anseios do projeto do já ex-prefeito Cassio Taniguchi. “O objetivo da vinda para cá [o Rebouças] era preservar a paisagem e induzir que uma massa crítica se instalasse no bairro. Essa estratégia cumpriu seu papel em um primeiro momento, mas a Prefeitura consegue induzir essa ocupação, mas não tem o poder para garantir que ela ocorra”, justifica Beto Lanza, assessor de planejamento da FCC. Segundo Lanza, os grupos culturais que não permaneceram devem ter enfrentado dificuldades financeiras. “No início, havia mais grupos [culturais] no bairro. Os que saíram podem não ter mantido condições financeiras de se manter porque pagavam aluguel”. De acordo com dados do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), do Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), o valor do m² no Rebouças teve valorização semelhante a do restante da cidade. Em 2000, o m² de um imóvel usado no bairro custava R$ 527,60 – valor que pulou para R$ 2.815,60 no ano passado. Na onda das “reformas”, Estephanni investiu em sua loja Continuidade Comerciantes querem saber da sequência das obras na Riachuelo Com a mudança na administração municipal na virada do ano e possíveis interrupções de projetos de revitalização no futuro, comerciantes da Rua Riachuelo já veem com desconfiança a continuidade da revitalização do Centro Histórico. Chaim Jabbes, vice-presidente da Associação dos Comerciantes e Moradores da Rua Riachuelo e proprietário de uma loja na região, disse que vai se reunir com a prefeitura em breve para tentar descobrir o que virá pela frente. “A revitalização foi boa, mas é preciso dar continuidade a ela. Já colocaram onze tubos embaixo do asfalto para enterrar a fiação da rua, mas ainda não tivemos a confirmação da prefeitura de que isso será feito”, afirmou Jabbes. As calçadas e a iluminação também foram substituídas. Medidas Ippuc quer diálogo; especialistas dizem que o segredo é a ocupação O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) prevê ampliar os projetos de revitalização de bairros na cidade. De acordo com Sérgio Póvoa Pires, presidente do órgão, a ideia é dialogar com moradores e estimular mecanismos de interação social e geração de receita. “O problema das calçadas [de granito] do Batel ocorreu por falta de diálogo, por exemplo. O mínimo que você precisa fazer é conversar com as pessoas que moram há décadas naquele bairro”, afirma Pires. Além dos dois bairros, a prefeitura pretende instalar um calçadão por regional, que devem ser instalados em bairros populosos, como o Tatuquara, Boqueirão e Sítio Cercado.”Tudo isso estará no Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável, que lançaremos em 2015 e trará diretrizes para Curitiba para as próximas décadas”, conclui Pires. Centros vazios De acordo com especialistas, o sucesso de projetos que buscam recuperar áreas degradadas depende da ocupação de imóveis e das ruas. “No Brasil, os centros estão se esvaziando. Precisamos de uma política que atraia moradores”, diz o arquiteto Irã Dudeque, professor do departamento de Construção Civil da UTFPR. Para João Virmond Suplicy Neto, presidente da Federação Pan-Americana de Arquitetos, os projetos públicos precisam atender às demandas locais. “Os espaços públicos têm de ser mais permeáveis aos privados”, afirma Suplicy, antes de criticar a ideia de revitalização do Rebouças. “O projeto já começa com um erro, pois a cidade não precisa copiar situações de fora. Isso existe em Nova York e aqui seria de uma falsidade ideológica enorme.” Insegurança Por volta das 14 horas do dia 19, um jovem que tentava fugir da Guarda Municipal na Ria Riachuelo esbarrou em um senhor de 80 anos chamado João e acabou preso com mais de 20 pedras de crack. De acordo com João, que preferiu não ter o sobrenome divulgado, o suspeito abandonou uma carteira pelo caminho. “Estava caminhando quando ele passou com tudo por mim, esbarrou no meu cotovelo e jogou fora uma carteira. Acho que era roubada.” 80% dos R$ 5 milhões previstos para a obra de instalação do Cine Passeio (centro cultural voltado à área audiovisual que reabriria salas de cinema de rua) estavam garantidos no final do ano passado, segundo a prefeitura municipal de Curitiba.

Richa quer flexibilizar lei para repassar verba a ONGs

O governo do Paraná quer mudar uma lei estadual para facilitar a assinatura de convênios de repasses de dinheiro do estado para organizações não governamentais (ONGs). O anteprojeto foi encaminhado pelo governador Beto Richa (PSDB) à Assembleia Legislativa e começou a tramitar ontem. A proposta exclui a necessidade de as ONGs apresentarem declaração negativa de débitos com a Justiça do Trabalho para assinar convênios com o estado. Na justificativa do projeto, o governador cita a necessidade de mudança na lei para firmar acordos e convênios de ONGs com a Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social, chefiada pela primeira-dama Fernanda Richa. O argumento é que inúmeras entidades do terceiro setor, sem fins lucrativos, foram impossibilitadas de firmar convênios com a administração e receber recursos públicos pela falta da certidão negativa. “Essas entidades enfrentam dificuldades materiais e podem ficar à mercê de demandas judiciais”, diz um trecho do projeto. Para a diretora executiva da Associação Brasileira de Organizações não Governamentais(Abong), Vera Masagão Ribeiro, o projeto do governo do Paraná diminui os entraves para as entidades do terceiro setor firmarem convênios com o estado. “As ONGs não podem ser impedidas de firmar convênios com o poder público antes que as ações trabalhistas sejam julgadas”, afirma. “Claro que as entidades têm de cumprir à risca a legislação trabalhista. Mas hoje existem leis federais que impedem, por exemplo, que funcionários de ONGs sejam pagos com dinheiro público, o que acaba, neste caso, gerando fragilidade nas relações trabalhistas”, comenta Vera. O projeto encaminhado pelo governo será apreciado pelas comissões da Assembleia e depois vai à plenário para votação dos deputados.

Sigilo sobre investigação no Hospital Evangélico caiu

A quebra teria sido pedida pela própria delegada que investiga o caso, segundo a assessoria da Polícia Civil O sigilo sobre a investigação policial que apura a responsabilidade por mortes ocorridas na UTI do Hospital Evangélico, de Curitiba, caiu na noite desta segunda-feira (25) por determinação da Vara de Execuções Penais. A solicitação havia sido feita, segundo a Polícia Civil, pela própria delegada que investiga o caso: Paula Brisola. As investigações, entre outras coisas, levaram à prisão da cinco pessoas (quatro médicos e uma enfermeira), entre elas a médica Virgínia Helena Soares de Souza, sob suspeita de terem causado a morte de pacientes no Hospital Universitário Evangélico. Todos negam as acusações. Segundo a assessoria da Polícia Civil, o Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) somente dará mais detalhes da investigação depois de comunicar oficialmente a todos os familiares de pessoas que morreram na UTI do Evangélico de que estas mortes estão sob investigação. Ainda de acordo com a Polícia Civil, além de pedir a prisão de cinco suspeitos que atuavam na UTI, a delegada Paula Brisola também requisitou à Justiça a mudança no regime de prisão de Virgínia de Souza de temporária para preventiva. Por causa do segredo de Justiça, até então, nem a polícia nem os advogados de defesa podiam divulgar informações detalhadas sobre o caso, como os fatos que embasaram a prisão dos profissionais do hospital. Hoje à tarde, diretores do Hospital Evangélico defenderam, em entrevista à imprensa, o sigilo das investigações, que já duram cerca de um ano. O hospital criticou ainda o modo como as investigações estão sendo conduzidas. Para o advogado Glaucio Antonio Pereira, que representa o hospital, o segredo sobre o inquérito seria necessário para "não provocar um pânico social" e "assegurar a tranquilidade das pessoas". Defesa De acordo com o advogado de defesa da médica Virgínia Soares de Souza, Elias Mattar Assad, o sigilo sobre as investigações no Hospital Evangélico perdurariam até que a prisão do último dos acusados pelas mortes na UTI fosse efetivada. Nesta segunda-feira, uma enfermeira que estava foragida se apresentou às autoridades policiais. O próprio despacho do juiz que havia decretado as prisões, segundo Assad, já previa o fim do tal sigilo. "Apenas o protuário médico [coletado na UTI do Evangélio e que integra o inquérito] não deve ser liberado]", explicou.

Faltam alunos para cursos técnicos no Paraná

Com a previsão de abertura neste ano de quase 85 mil vagas pelo Pronatec, o Paraná está em busca de estudantes Uma equipe do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) do Paraná visitou escolas estaduais na última semana para convidar os estudantes a se inscreverem nas cerca de 5 mil vagas gratuitas em cursos técnicos ofertadas no estado pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Mesmo com a gratuidade de cursos que custam cerca de R$ 7,5 mil e a oferta de auxílio para alimentação, vale-transporte e material didático, o Senai e outras instituições que ofertam formação pelo Pronatec têm tido dificuldades em preencher as vagas oferecidas. As inscrições no programa federal seguem até 1º de março. Ao todo, para 2013, o Senai deve abrir quase 50 mil vagas, entre cursos técnicos, com duração média de dois a três semestres, e de capacitação, também chamados de Formação Inicial e Continuada (FIC), com cerca de 160 a 200 horas-aula. O Serviço Nacional do Comércio (Senac-PR), o Ins­tituto Fe­­deral do Paraná (IFPR) e alguns colégios da rede estadual de ensino também ofertam vagas e em número maior que em 2012, mesmo com a dificuldade em preencher todas as turmas. No IFPR, a oferta de vagas no ano passado estava tão acima da procura que, depois de um planejamento estratégico, a instituição resolveu frear a expansão no número de oportunidades neste ano, de acordo com Marcos José Barros, coordenador do programa no IFPR. “Batalha” Segundo o Ministério da Educação, estão previstas para o Paraná quase 85 mil vagas neste ano. O investimento em ações de incentivo, como a que está sendo feita em turmas de ensino médio da rede estadual, é a aposta das instituições para atrair mais inscrições. Segundo Adriana Cardoso de Lima, assessora de Gestão Estratégica do Senac-PR, o clima é mesmo de batalha para conquistar alunos. “Hoje no Brasil só não vai estudar quem não quer”, diz. Motivar os pais é também uma estratégia que pode funcionar, segundo Marco Secco, diretor do Senai. “No geral o jovem não quer saber de estudar de manhã e também à tarde ou à noite. Ele não percebe a oportunidade que é fazer um curso desses. Às vezes os pais percebem a chance e o aluno vê as vantagens só depois que está estudando”, conta. Uma vez enfrentados os problemas de captação de alunos e preenchimento das vagas, o desafio passa a ser manter os estudantes no curso até o fim da formação. Segundo o coordenador do curso de Logística do Senai, Sidnei Oliveira de Lima, a instituição está tentando entender os motivos que levam à evasão, para combatê-la. “Na maioria dos casos o aluno deixa o curso por ter encontrado uma oportunidade no mercado de trabalho em período integral. Por ainda estar cursando o ensino médio, esse aluno acaba optando por aceitar o trabalho”, conta. Os cursos do Pronatec são ofertados para estudantes já matriculados no ensino médio, e as aulas são realizadas no contraturno.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Regularização do título de eleitor começa hoje dia 25

TSE calcula que 1,512 milhão de eleitores não votaram nem justificaram a ausência nas últimas três eleições O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula que 1,512 milhão de eleitores não votaram nem justificaram a ausência nas últimas três eleições. Esses eleitores devem regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral a partir do dia 25 deste mês, nos cartórios eleitorais. O prazo vai até o dia 25 de abril, e a partir de 12 de maio deste ano os títulos com irregularidades serão cancelados. O eleitor pode verificar se está em situação regular ou se corre risco de cancelamento do documento no site do TSE ou nos cartórios eleitorais. Não serão expedidas notificações aos eleitores com problemas. Para regularizar seu cadastro, caso esteja com pendências, o TSE informa que o eleitor deve ir a um cartório eleitoral com documento oficial com foto, título eleitoral e comprovantes de votação, de justificativa eleitoral e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa. No estado de São Paulo está o número de eleitores que poderão ter o título cancelado, um total de 372.441. Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, quarto colégio eleitoral do país, com 132.503. Entre os municípios, São Paulo também se destaca com o maior número de eleitores irregulares passíveis de cancelamento do título: 117.996 no total. Em segundo lugar está a cidade do Rio de Janeiro, com 46.462, e, em terceiro, Salvador, com 39.302. O TSE explica que se um eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas duas eleições para efeito de cancelamento. Além disso, poderão ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Quem não tem o título eleitor regular pode ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição, entre outros problemas.

Oscar de melhor filme para “Argo”: arte ou propaganda para a guerra contra o Irã?

Premiado com o Oscar de melhor filme numa cerimônia transmitida diretamente da Casa Branca, o longa Argo, de Ben Affleck, apresenta um agente da CIA como herói, no exato momento em que setores da sociedade americana discutem uma possível uma ação militar contra o Irã, que avança em seu programa nuclear; do outro lado, Teerã promete filmar sua própria versão sobre a tomada da embaixada americana após a revolução de 1979 e qualifica o filme como islamofóbico; o trabalho de Ben Affleck é arte ou uma peça política? Em 1953, um agente americano chamando Vernon Walters, que viria a ter papel decisivo no golpe militar de 1964 no Brasil, ajudou a planejar uma das primeiras intervenções internacionais tramadas pela CIA: a derrubada do iraniano Mohammed Mossadegh, que cometeu o “pecado”, para ingleses e norte-americanos, de nacionalizar o setor de petróleo. Em seu lugar, Estados Unidos e Reino Unido impuseram ao Irã um dos regimes políticos mais corruptos que o mundo já conheceu: o do xá Reza Pahlevi. Este é o pano de fundo que levou à Revolução Iraniana, em 1979, e à tomada da embaixada dos Estados Unidos por estudantes, tema do filme Argo que, ontem à noite, levou o Oscar de Melhor filme, numa cerimônia transmitida diretamente da Casa Branca. O que terá levado a academia de Hollywood a, pela primeira vez na história, a associar cinema e política de forma tão explícita? Afinal, quem entregou o prêmio a Ben Affleck, diretor e ator em Argo, em que interpreta um agente da CIA, retratado como herói, foi ninguém menos que a primeira-dama Michelle Obama. Dois dias atrás, na véspera da entrega do Oscar, Teerã anunciou que descobriu novas reservas de urânio – o que torna seu programa nuclear e, portanto, sua bomba atômica, algo quase irreversível (leia mais aqui). Há, neste momento, nos Estados Unidos, uma pressão intensa para que o governo americano tome alguma posição contra o Irã. Em 2008, na primeira eleição vencida por Barack Obama, seu rival John McCain já anunciava como plataforma de campanha o bombardeio a Teerã. E Obama, que retirou soldados do Iraque e do Afeganistão, poderia estar se preparando para uma ação militar muito mais complexa. Argo, na visão de muitos críticos, é uma fraude histórica. Não apenas porque exalta o papel da CIA e apresenta iranianos como hordas de fanáticos, mas porque também distorce diversos fatos históricos (leia mais aqui, na análise de Harold van Kursk, no Diário do Centro do Mundo). Por isso mesmo, o governo de Teerã decidiu financiar uma superprodução local para apresentar sua própria narrativa sobre os acontecimentos. No mundo moderno, os Estados Unidos e Hollywood ainda têm imenso poder, mas não o monopólio da verdade.

Após vecer o Clássico, Coxa vai decidir título com o Londrina

Com vitória de 2 a 1, decisão da 1ª etapa fica para o Estádio do Café na próxima rodada do Campeonato Paranaense No clássico da juventude do sub-23 do Atlético contra a experiência e habilidade do time principal do Coritiba, venceu o talento coletivo alviverde, que não teve dificuldades para vencer o clássico Atletiba por 2 a 1 neste domingo (24), no Couto Pereira. O Alviverde construiu o placar que lhe garantiu a vitória ainda no primeiro tempo e precisou de apenas quatro minutos para sacramentar a vitória, com gols de Pereira, aos 25, e Deivid, aos 29. Taiberson, aos 44, numa bela jogada individual, descontou para o Rubro-Negro. Enquanto nas arquibancadas o clássico foi tranquilo, no campo o clima foi tensão. A discussão exagerada do atacante Deivid com o lateral Léo, que trocaram empurrões, custou a expulsão de ambos. Os atleticanos também aproveitaram o clássico para protestar no camarote onde estava a delegação do clube, em mais uma manifestação de descontentamento com a campanha do time no Campeonato Paranaense. Com a vitória, o Coritiba recupera a liderança com 24 pontos e segue invicto no Estadual. Na próxima rodada, a última do primeiro turno, o Coxa vai ao norte do estado para a grande decisão do turno contra o Londrina, domingo (03), às 15h40, no Estádio do Café. O Tubarão, que venceu o J.Malucelli sábado, é o segundo colocado, com 23 pontos. Já o Atlético se mantém com 11 pontos na 10ª colocação e apenas cumpre tabela no domingo, às 15h40, contra o Operário, no Ecoestádio Janguito Malucelli. O jogo A partida começou truncada, com as duas equipes tentando não se expor e estudando o adversário. O Atlético iniciou com uma formação tática diferente, mais cauteloso, com o volante Renan Foguinho sendo uma espécie de líbero no miolo da zaga. Empurrado pela torcida e conduzido por Alex, o Coritiba explorava as jogadas em velocidade no campo de ataque e tomava conta das jogadas ofensivas.

Curitiba e região já registram 13 mortes violentas

Morte de crianças chamaram a atenção. Uma menina de 12 anos morreu em Pinhais e um garoto de 9 anos em Faz. Rio Grande O fim de semana termina registrando pelo menos 13 mortes violentas em Curitiba e Região Metropolitana. Até as 16, relatório do Instituto Médico Legal (IML) mostrava que, entre as 18h de sexta-feira (22) e este domingo, 12 pessoas haviam morrido por ferimentos por arma de fogo e uma por arma branca. Entre as vítimas havia duas mulheres – na verdade, uma criança, de apenas 12 anos. Os crimes foram registrados em Curitiba (3), Pinhais (3), Campo Largo (2), São José dos Pinhais, Itaperuçu, Colombo, Araucária, Piraquara, Contenda e Almirante Tamandaré. Um crime que chamou a atenção foi o assassinato da menina Rosana Gervásio Rodrigues da Silva, de 12 anos, que morreu dentro de casa, no Jardim Carla, em Pinhais, por volta das 21h. De acordo com informações preliminares da Delegacia de Polícia de Pinhais, dois homens foram até a casa da menina em busca do padrasto dela, que teria envolvimento com uma das gangues que aterrorizavam o bairro e que estão envolvidas com o tráfico de drogas. A polícia afirma que os bandidos atiraram na direção do padrasto de Rosana, mas este conseguiu se esquivar e se esconder. Ela tentou fugir pela janela, mas como o local estava escuro, pode ser que os criminosos tenham atirado na menina por engano. Não está descartada, no entanto, a hipótese de que tenham atirado na menina em represália ao padrasto, embora não se saiba se a intenção era mata-la. O tiro atingiu a nuca da criança, que morreu na hora. Os autores do crime ainda não foram identificados. Outro caso envolvendo criança aconteceu em Fazenda Rio Grande. Um menino de nove anos foi atingido por um disparo de arma de fogo enquanto brincava de roleta-russa com um adolescente de 17 anos, no Jardim Veneza por volta das 15h deste domingo. A criança foi atingida na boca dentro da residência de dois homens que estavam em posse da arma, e logo em seguida encaminhada ao Pronto-Socorro de Fazenda Rio Grande. Um homem morreu dentro de um condomínio, o Conjunto Serra do Mar I, no bairro Rio Pequeno, em São José dos Pinhais, na noite de sábado. Ronaldo da Cruz da Silva, de 18 anos, levou um tiro na barriga e morreu no próprio local, na área comum do condomínio. A informação da PM é de que o jovem poderia estar envolvido em uma briga com outro rapaz, morador do mesmo condomínio. No domingo, um homem foi decapitado em Contenda, na região metropolitana, por volta das 10h da manhã. O corpo foi encontrado na Rua Vitório Barbosa, 468, no Centro da cidade. A crueldade chocou os moradores, de acordo com uma equipe da PM que atendeu a ocorrência. Há algum tempo circulava entre os moradores a notícia de que o homem havia abusado sexualmente de crianças, o que pode ter motivado o crime, embora a polícia não tenha recebido denúncia contra o homem. O crime será investigado pela Delegacia de Contenda. Afogamentos Neste domingo, também foram registrados cinco afogamentos – três crianças de nove, 10 e 12 anos morreram após se afogarem em uma cava de Colombo, na região metropolitana. Outros dois adolescentes, de 17 e 18 anos, morreram na Represa do Parque Passaúna, em Curitiba. No primeiro caso, um helicóptero levou uma equipe do Siate até o local, e as crianças, três meninos, foram atendidas inicialmente às margens da cava, para que a equipe pudesse prestar os primeiros socorros e tentasse estabilizar os sinais vitais das vítimas. Durante o transporte até o hospital, no entanto – duas para o Hospital do Trabalhador e uma para o Hospital Cajuru -, as crianças não resistiram e morreram. Já os dois adolescentes morreram ainda no local, pouco após serem retirados da represa por uma equipe do Corpo de Bombeiros e atendidos pelo Siate. Não houve nem tempo de desloca-los para um hospital. De acordo com a PM, casos de afogamento são comuns em tardes de muito calor, como foi o caso deste domingo, que registrou uma máxima de 26,6 °C em Curitiba e região, de acordo com o Simepar. Entre os locais que apresentam perigo para os banhistas, as cavas são uma armadilha especialmente traiçoeira, de acordo com manual do Corpo de Bombeiros. Isso porque elas tendem a expandir o tamanho de sua profundidade com o tempo, embora isso seja pouco notado pelas pessoas. Muitas também possuem vegetação subaquática e outros materiais que podem prender os pés dos banhistas. O fato de muitas estarem localizadas na Região Metropolitana dificulta a fiscalização e faz com que a maioria dos acidentes ocorra nestes locais.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Largada festiva no C. Raso

A vitoriosa promoção da Associação Paranaense do Esporte, comandada pelo fundador Leonides Drevek, vai abrir sua oitava edição na tarde de hoje com o Capão Raso, campeão do ano passado enfrentando o América do Osternack. Solenidades abrem o espetáculo no Estádio José Carlos de Oliveira Sobrinho. Rodada completa Jogos começam às 15h30 Estádio do Capão Raso: Capão Raso x América do Osternack Estádio Manoel Gustavo Schier (Vila Formosa) Uberlândia x Deportivo Bordignon Estádio Parque do Semeador: Arbesc x XV de Colombo. Estádio do Amocra em Pinhais: Unidos das Vila x S.E.Oliverrá Estádio do Gera em Pinhais: C.A.Boqueirão x Gera Esstádio Jardim Independência: Imperial x Ipiranga F.C. Est.Municipal Fazenda Rio Grande(13h30 e 15h30) Arsenal x AM.Vila Torres Vila Sandra x Real Fazenda Est.do Pinhão em S.J.Pinhais: Jardim Alegria x Grêmio Ipiranga. Copa Folha de Tamandaré Decisões de vagas para a próxima fase: Tabu x Barcelona (10 horas) hoje. Ás 14 horas em Campo Magro: Ceifar x Lacoste. O time do Estrela aguarda o vencedor deste último jogo. Copa Boqueirão Hoje ás 15h no Estádio José Germano da Costa: Força Jovem x Vila São Paulo. Masteres de São José dos Pinhais Hoje a 9ª e última rodada da 1ª. Fase: Internacional x Nacional, Ipê x Parma, Botafogo x Clube do Lago e Real Apolo x Vila Nova. Obs.: As partidas finais estão marcadas para os dias 2 e 9 de março. No dia 3 de março vai começar o campeonato Quarentinhas de Colombo com a realização de seis jogos, movimentando os doze participantes. Fundada em maio de 1981, a Associação Atlética Bocaiuvense já marcou época, participando várias vezes com brilhantismo da Taça Paraná. Na atual Copa Tamandaré classificou-se em 1.º lugar no seu grupo e vai entrar preparado para a fase decisiva. Reinaugoru o Estádio Padre Miguel no domingo, ganhando do Santíssima Trindade por 2x0. Equipe atual: Em pé: Arildo Costa, Rossano, Marcão, Raul, Ricardinho e Júnior Souza. Agachados: Brauza, Mardelo, Pequeno, Juninho Colombo, Zella, Paraguaio, Lima, Nill,Adam e Júnior Bocaiúva.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Decisão do STF adia julgamento de Carli Filho

Questão formal ou estratégia da defesa fez o Superior Tribunal de Justiça pedir uma manifestação do TJ-PR Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na tarde de ontem, adiou o julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, previsto para o dia 26 de março. O deputado iria a júri popular por duplo homicídio doloso. O STF entendeu que uma das provas no processo ainda precisa de uma manifestação do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). No caso, é o teste de sangue realizado a partir de uma amostra do ex-deputado no dia do acidente, que comprovaria que ele dirigia embriagado. O TJ-PR, na época, entendeu que o exame não poderia constar do processo, já que teria sido obtido sem a permissão do acusado. Também na época o Ministério Público recorreu, mas o recurso ainda precisa ser julgado. O advogado assistente de acusação, Elias Mattar Assad, que representa a família de uma das vítimas do acidente envolvendo o ex-deputado, falando a rádios da Capital, ontem, disse que é apenas uma questão formal, do TJ-PR se manifestar a respeito do recurso do MP-PR. Apesar do adiamento do júri popular, ele acredita que uma nova data possa ser marcada ainda para este ano. O júri do caso Carli Filho foi marcado neste ano. O ex-deputado responde por duplo homicídio doloso acusado das pelas mortes de dois jovens em um acidente no dia 7 de maio de 2009. Ele estaria dirigindo em altíssima velocidade quando atingiu o veículo em que estavam Rafael Souza Yared — na época com 26 anos — e Carlos Murilo de Souza (20). Além de trafegar em velocidade muito acima do permitido para a via, Carli Filho estaria embriagado e também com a carteira de motorista suspensa. Naquele mesmo ano, ele renunciou ao seu cargo de deputado, quando outros parlamentares articulavam um processo de cassação do seu mandato.

Regularização do título de eleitor começa no dia 25

TSE calcula que 1,512 milhão de eleitores não votaram nem justificaram a ausência nas últimas três eleições O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula que 1,512 milhão de eleitores não votaram nem justificaram a ausência nas últimas três eleições. Esses eleitores devem regularizar sua situação com a Justiça Eleitoral a partir do dia 25 deste mês, nos cartórios eleitorais. O prazo vai até o dia 25 de abril, e a partir de 12 de maio deste ano os títulos com irregularidades serão cancelados. O eleitor pode verificar se está em situação regular ou se corre risco de cancelamento do documento no site do TSE ou nos cartórios eleitorais. Não serão expedidas notificações aos eleitores com problemas. Para regularizar seu cadastro, caso esteja com pendências, o TSE informa que o eleitor deve ir a um cartório eleitoral com documento oficial com foto, título eleitoral e comprovantes de votação, de justificativa eleitoral e de recolhimento ou dispensa de recolhimento de multa. No estado de São Paulo está o número de eleitores que poderão ter o título cancelado, um total de 372.441. Em seguida aparece o Rio de Janeiro, com 145.867, e Bahia, quarto colégio eleitoral do país, com 132.503. Entre os municípios, São Paulo também se destaca com o maior número de eleitores irregulares passíveis de cancelamento do título: 117.996 no total. Em segundo lugar está a cidade do Rio de Janeiro, com 46.462, e, em terceiro, Salvador, com 39.302. O TSE explica que se um eleitor deixou de votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas duas eleições para efeito de cancelamento. Além disso, poderão ser contadas faltas às eleições municipais, eleições suplementares e referendos. Quem não tem o título eleitor regular pode ser impedido de obter passaporte ou carteira de identidade, receber salários de função ou emprego público e obter certos tipos de empréstimos e inscrição, entre outros problemas.

Câmara aprova crédito adicional de R$ 63,7 milhões a Fruet

A vereadora Professora Josete (PT) informa que foi aprovado agora pouco, em primeiro turno, o crédito adicional de R$63,7 milhões no orçamento de Curitiba solicitado pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT). Os recursos são destinados ao pagamento de dívidas herdadas da gestão anterior da Prefeitura. Remanejados do próprio Orçamento Municipal, serão destinados ao pagamento de empenhos nas áreas da Saúde, Educação, Obras Públicas, Abastecimento entre outros. O crédito tramitou em regime de urgência e a votação ocorreu nesta semana para não atrasar ainda mais os pagamentos e a execução de serviços básicos para a população. Uma nova sessão extraordinária, está marcada para a manhã desta sexta-feira, quando o projeto será votado em segundo turno. O líder do prefeito na Casa, vereador Pedro Paulo (PT), defende a aprovação do crédito. “É possível que outros créditos adicionais sejam solicitados”, disse.

Corrupção e promiscuidade motivaram renúncia do papa, diz jornal

Segundo o italiano "La Repubblica", relatório de cerca de 300 páginas que fala sobre mau uso de dinheiro, disputas de poder e relações homossexuais motivaram Bento XVI a tomar a decisão Um relatório com cerca de 300 páginas sobre o escândalo de vazamento de informações do Vaticano, batizado de VatiLeaks, foi um dos motivos para a renúncia do papa Bento XVI, segundo o jornal italiano "La Repubblica". O texto, entregue ao pontífice em dezembro do ano passado, foi elaborado por três cardeais de confiança do papa e continha investigações que iam além do caso envolvendo seu mordomo. Eles interrogaram diversas pessoas dentro e fora da Cúria. O conteúdo é sigiloso, mas, ainda conforme o jornal, especula-se que os religiosos não mediram palavras para revelar casos de mau uso de dinheiro, disputas de poder, relações homossexuais e até um plano para revelar a homossexualidade do editor de uma publicação católica, tudo isso dentro da Cúria. De acordo com o jornal, o relatório será entregue ao próximo papa, alguém que deverá ser mais "jovem, forte e santo para dar conta do trabalho que o espera". Histórico O jornal italiano remete ainda a um escândalo ocorrido em 2010, quando um assessor do papa Bento 16 foi afastado por causa de um escândalo sexual envolvendo prostituição que abalou o Vaticano. Ângelo Balducci, um dos Cavalheiros de Sua Santidade, uma espécie de assistente de elite para o papa quando recebe visitas importantes, foi flagrado pela polícia dando instruções a um interlocutor sobre detalhes físicos de homens que gostaria que fossem levados a ele. Segundo a imprensa italiana, o interlocutor era Thomas Ehiem, 29, integrante do famoso coral do Vaticano, que também foi afastado. A polícia italiana havia grampeado o telefone de Balducci durante uma investigação de corrupção separada e não relacionada ao Vaticano. Em uma das transcrições vazadas para a mídia, Ehiem descreve um homem como tendo "dois metros, 97 quilos, 33 anos e diz que é completamente ativo". Em outra, Balducci pergunta a Ehiem se ele já "falou com o seminarista", ao que ele responde "ele provavelmente está na missa, ou algo assim". Os encontros sexuais, segundo o "La Repubblica", citando a investigação judicial, ocorriam em uma vila fora de Roma, em uma sauna, em um centro estético, no próprio Vaticano e em uma residência universitária.

“Eu quero derrotar o Alvaro Dias no Senado”, diz André Vargas, vice-presidente da Câmara-Assim Começa a campanha para 2014

Richa agora admite Alvaro disputando o Senado pelo PSDB Petista André Vargas, vice-presidente da Câmara, pôs na cabeça que vai tirar a vaga do senador tucano Alvaro Dias. O deputado Valdir Rossoni, presidente da Assembleia Legislativa e do PSDB do Paraná, admitiu pela primeira vez, nesta semana, que o senador Alvaro Dias tem garantida a legenda para renovar o mandato. Desde outubro de 2012, Alvaro e os tucanos paranaenses vinham se bicando publicamente. O senador chegou a dizer à imprensa que Beto Richa fazia do governo um “balcão de negócios”. Em retaliação, Rossoni ameaçou sair candidato ao Senado. Pelo andar da carruagem, Richa e Rossoni acertaram os ponteiros no ninho ao admitir apoiar Alvaro. Se não o fizeram, possivelmente, estão em vias de.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

SJ Contabilidade

Moradores exigem mudanças em projeto de duplicação da BR-116

A comunidade está preocupada com o projeto de duplicação da BR-116, no trecho sul da cidade e defende mudanças no projeto. Na noite de quinta-feira (14), o líder do prefeito na Câmara de Curitiba, vereador Pedro Paulo, participou de reunião organizada por moradores e empresários no Bairro Caximba para tratar sobre mudanças no projeto de duplicação da BR-116. A comunidade está preocupada com o projeto de duplicação da BR-116, no trecho sul da cidade e defende mudanças no projeto. De acordo com os presentes, se o projeto for executado da forma como está proposto pela OHL (concessionária da rodovia), os acessos e cruzamentos serão extintos, o que trará grande prejuízo a empresas e dificuldades às comunidades próximas da rodovia. “Precisamos ter a garantia de que seremos respeitados pela OHL e pelos órgãos públicos responsáveis, porque sem acessos adequados ou cruzamentos bem sinalizados o prejuízo será imenso“, argumentou Jadir de Lima, um dos líderes comunitários presentes. Os secretários de obras públicas e de trânsito Sérgio Antoniassi e Joel Kruger, o presidente do IPPUC, Sérgio Pires, e os administradores regionais do Pinheirinho e do Bairro Novo, Edgar Otto Hauber Júnior e Pedro Pellanda, também compareceram ao encontro e demonstraram todo apoio possível à demanda dos moradores. Para Pedro Paulo, assim como no caso do fechamento do Aterro Sanitário do Caximba, a mobilização da comunidade é fundamental para uma solução adequada. “A presença de secretários e administradores é o sinal positivo da gestão do prefeito Gustavo Fruet, em manter o diálogo permanente com as comunidades. Como a via é federal, hoje concessionada a OHL, me coloco à disposição para contato com órgãos federais responsáveis para viabilizar alterações necessárias”, ressaltou o vereador. A comunidade também mencionou a ministra Gleisi como uma possibilidade de interferir junto aos órgãos, em nível federal. “Acreditamos que a ministra pode reforçar a necessidade dessas mudanças no projeto”, disse Marcos Tortato, outra liderança expoente da região, que coordenou o encontro.

Vila Gabardo Ficou embaixo d'agua

Basta uma nuvem no céu e o desespero dos moradores já começa. Nesta Quinta Feira nossa equipe foi chamada ao Conjunto Moradias Gabardo, no Umbará quando chegamos encontramos o desespero de muitos moradores limpando suas casas que havia alagado Segundo o Sr Angelo presidente da Associação de Moradores local, esta situação é constante, basta chover o Riacho que passa na região sobe e pronto la se vai a paz e os pertences dos moradores, quando chegamos a água j´s havia baixado aproximadamente 80 Centimetros considerando as marcas deixadas nas paredes Mesmo assim ainda encontramos o Muro que faz divisa ao Rio Submerso,com máximo 30 centimetros fora d'agua, Verificamos o tamanho da manilha que escoa a água e esta sob a Rua Dep Pinheiro Junior quando chegamos ao local já havia parado de chover a um bom tempo mesmo assim a manilha nao estava suportando a vazão, Segundo o Sr Benedito que reside neste local a 15 Anos na Rua Sandra Mara Ganz Lucio,208 já é a oitava enchente que ele enfrenta, não aguento mais é o desabafo do morador.

Polícia divulga retrato falado de suspeito de atirar em Saul Raiz

Imagem retrata jovem de aproximadamente 18 anos que pode ter participado de tentativa de assalto que deixou Saul Raiz, 83 anos, baleado no último sábado Um retrato falado de um dos suspeitos de participar da tentativa de assalto ao ex-prefeito de Curitiba Saul Raiz, 83 anos, foi divulgado nesta quarta-feira (20) pela polícia. A intenção da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos é obter informações sobre o paradeiro do possível autor do crime. O sujeito retratado aparenta ter aproximadamente 18 anos e 1,70 m de altura. O retrato aponta para um homem branco de cabeço castanho e ondulado. Ele estaria usando um boné bege na hora do crime. A DFRV aponta que pelo menos três pessoas participaram da ação. Quem tiver informações sobre o suspeito e que possam ajudar a polícia devem contatar o telefone 41 3314-6400. Relembre o caso Saul Raiz, 83 anos, foi vítima de uma tentativa de assalto na Rua Visconde de Nacar, entre as a Rua Martin Afonso e a Alameda Princesa Isabel, por volta das 17 horas do último sábado (16). Mesmo baleado, ele conseguiu dirigir até o Hospital São Vicente, a cerca de um quilômetro do local do assalto. Chegando ao hospital, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas pelo hospital, o manobrista do estacionamento do São Vicente levou Raiz até o Hospital Evangélico. Na ocasião, a o São Vicente declarou, via assessoria de imprensa, que não tinha capacidade de atender o ex-prefeito porque não conta com serviço de pronto-socorro, somente pronto-atendimento, além de não possuir ambulância na unidade. Saul Raiz ficou internado na UTI do Hospital Evangélico, por precaução, durante dois dias e foi transferido para outro hospital nesta segunda-feira (18). A família preferiu não divulgar a entidade para a qual o ex-prefeito foi levado. As investigações do caso estão a cargo da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. Imagens do dia do assalto foram resgatadas, onde é possível ver duas pessoas correndo na hora da tentativa de roubo. Até esta quarta-feira (20), os autores ainda não haviam sido presos.

Árvores velhas ameaçam motoristas e pedestres

Queda de galhos e raízes expostas fazem da cobertura vegetal da capital um problema crônico As árvores de Curitiba estão caindo de maduras. Os vários casos registrados a cada temporal evidenciam a idade da cobertura vegetal na cidade: como a maioria das espécies foi plantada décadas atrás, está com o tronco e os galhos fragilizados, o que contribui para os acidentes. Além disso, a intensidade das chuvas tem ampliado a frequência com que esses casos ocorrem. No verão passado foi registrada uma morte – um motorista foi atingido por uma árvore no Rebouças – e 2013 começou com vários transtornos provocados pela queda de galhos, ou mesmo árvores inteiras, como danos a automóveis, construções e postes, causando longas quedas de energia. O problema vem sendo detectado desde o início da década passada, mas, até agora, teve uma resposta lenta da prefeitura. Em 2006 foi elaborado um plano de arborização da cidade, colocado em prática em 2007. Nesse últimos seis anos foram plantadas 15,5 mil mudas e removidas 5,7 mil árvores velhas. Como, de acordo com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a capital tem 300 mil árvores, seriam necessários 120 anos para que todas as plantas fossem substituídas. Vida útil Esse ritmo precisaria ser, no mínimo, três vezes maior. De acordo com especialistas em botânica, as árvores em ambiente urbano têm vida útil entre 30 e 50 anos, conforme a espécie. “As pessoas ouvem falar de árvores de 500 anos, mas isso só ocorre na floresta. Na cidade, com limitação de espaço no solo, água e nutrientes, a planta tem uma vida útil limitada às condições oferecidas pelo ambiente urbano”, explica o professor de Botânica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná Luiz Antônio Acra. A escolha das espécies e dos locais para o plantio das mudas precisa levar em conta a adaptação com a paisagem urbana. As árvores têm de “caber” no canteiro, com as raízes sobre galerias e tubulação, ao lado de uma calçada e abaixo da fiação elétrica. A peculiaridade de Curitiba é que as árvores da região central foram plantadas nos anos 70. Ou antes, quando a cidade tinha outro porte. “Na rua Silveira Peixoto, no Batel, temos uma alameda de monjoleiros, que são árvores muito altas e cujos galhos caem à toa”, exemplifica Acra. O plano da prefeitura dá preferência a espécies nativas, como ipê e sibipiruna, mas a própria Secretaria de Meio Ambiente pondera que a escolha leva em conta a integração com a cidade. Sobre as quedas recentes, ela as atribui ao clima atípico. “O Simepar estima ventos de até 70 Km por hora nesses últimos dias, o que é muito acima do normal.” Inadaptação de espécies afeta pedestres Um grupo de estudantes de pós-graduação em Engenharia Florestal fez um levantamento de todas as árvores plantadas no Centro de Curitiba. A pesquisa, que rendeu um artigo publicado na revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, comprova os problemas de adaptação apontados pelos professores da área, embora ocorram num porcentual relativamente pequeno dos espécimes. Os estudantes percorreram todas as ruas do Centro e catalogaram 1.537 exemplares. Além de descobrir quais são as espécies mais comuns, perceberam que há três situações em que a planta prejudica a acessibilidade dos pedestres. A primeira é quando as raízes saltam da terra e quebram a calçada. Isso aconteceu com 35% dos ligustros – aquelas árvores que produzem cachos de bolinhas verdes. Elas são a espécie mais popular do Centro, responsável por 21% da cobertura. Outro problema é quando o tronco cresce torto e bloqueia a passagem. Isso ocorreu com 37,5% dos hibiscus, 3% da amostra. Por vezes, a planta bifurca abaixo de 1,80 metro, obrigando o pedestre a se abaixar para poder passar. É uma característica das pitangueiras (100% de ocorrências), mas elas representam apenas 1% das árvores do Centro. O trabalho teve a orientação da professora Daniela Biondi, do Departamento de Ciências Florestais da Universidade Federal do Paraná. “O Centro é um bom objeto de estudos porque é onde se tem o maior número de pessoas andando a pé”, justifica.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Polícia prende médica no Evangélico

Chefe da UTI de um dos maiores hospitais de Curitiba é detida em operação que apura as circunstâncias da morte de pacientes A morte suspeita de pacientes colocou o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba no centro de um novo escândalo. Policiais civis do Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde (Nucrisa) realizaram ontem uma operação que resultou na prisão temporária da médica responsável pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital e na apreensão de documentos. Trata-se de mais um capítulo da crise que afeta em cheio a credibilidade da maior instituição hospitalar privada e filantrópica do Paraná. As acusações que recaem sobre o Evangélico e a médica Virgínia Soares de Souza – detida provisoriamente por 30 dias – não foram detalhadas sob alegação de que o caso corre em segredo de Justiça. A delegada titular do Nucrisa, Paula Brisola, informou apenas que as investigações começaram há um ano, com base em denúncias dos próprios funcionários do hospital. Segundo ela, aproximadamente 30 profissionais da UTI do Evangélico serão ouvidos hoje. A delegada disse ainda que a médica trabalha na instituição há 20 anos. Após prestar depoimento, à tarde, Virgínia foi transferida para o Centro de Triagem I, em Curitiba. Pela manhã, funcionários do Evangélico – que não quiseram se identificar – relataram que cerca de dez policiais estiveram no estabelecimento de saúde. Eles entraram pela portaria do setor de Nutrição e foram para a UTI Geral, no 4.º andar. Dois policiais saíram do hospital com envelopes de documentos, acompanhados de um médico – que não estava algemado. O Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção à Saúde Pública – divisão do Ministério Público do Paraná (MP) – acompanhou a operação. Histórico Há aproximadamente um ano, o jornal Tribuna do Paraná noticiou algumas mortes que ocorreram dentro do Hospital Evangélico e que levantaram suspeitas entre os familiares das vítimas. Na época, a instituição alegou que não havia recebido reclamações a respeito na ouvidoria e que o acesso aos prontuários só poderia ser feito por via legal, por se tratar de caso de sigilo médico. Em agosto de 2012, outra morte ocorrida no hospital ganhou repercussão. João Carlos Siqueira Rodrigues, então com 38 anos, que estava internado no hospital havia quatro anos, morreu por falta de ventilação. Ele ficou conhecido ao escrever um livro, O Caçador de Lembranças, durante o internamento. A família suspeitou de negligência e o hospital instaurou uma sindicância, que, em outubro passado, concluiu que houve falha médica. Na época, o Nucrisa e o MP anunciaram que iriam investigar o caso. Em entrevista à Gazeta do Povo, Pedro Rodrigues, 69 anos, pai de João, afirmou que o caso continua sendo investigado pelo MP. “Já ouviram mais de 40 pessoas. O hospital falou que a culpa era de uma enfermeira que tinha desligado o equipamento. Mas a enfermeira declarou que não ia assumir a culpa sozinha, disse que estava recebendo ordens de uma médica”, relatou. “Uma pessoa íntegra e correta”, defende colega A única vez em que o médico Manuel Ruedas Guerrero ficou tão chocado com a notícia de uma prisão foi quando uma professora do curso de Medicina da UFPR foi detida no momento em que chegava ao IML com um pedaço de coração para dar uma aula e foi acusada de tráfico de órgãos. A outra foi ontem com a notícia da prisão da médica e colega Virgínia Soares de Souza, com quem trabalha no Evangélico desde meados da década de 1980. “A Virgínia tem muitos defeitos, é boca dura, xinga todo mundo, mas essas acusações contra ela são estapafúrdias”, diz. Ele conta que a médica tinha uma grande preocupação em salvar a vida dos pacientes e não media esforços para fazê-lo. “Sempre foi uma pessoa íntegra e correta”, diz. Ele conta que tem uma lista de pacientes que foram tratados em conjunto e que muitos até hoje procuram a médica para agradecê-la. Paciente salvo Esse é o caso da supervisora Lucilda Aparecida de Paula Carneiro, 47 anos. Em março de 2011, seu filho Alberto Carlos, aos 25 anos, caiu de um andaime e quebrou uma perna. Por um erro médico, não passou por cirurgia e foi liberado com a perna engessada pelo próprio Evangélico. Resultado: voltou ao hospital dois dias depois da alta, com um grave quadro de embolia pulmonar. Alberto passou 17 dias na UTI, sob os cuidados da doutora Virgínia. “Ela trabalhou muito no caso dele, jamais deixava o paciente sozinho e sempre falava com a família”, diz. Ela conta, que no 18.º dia, ele deixou a UTI, mas passou outros dez dias em observação e deixou o hospital de cadeira de rodas. Em dezembro daquele ano, ele voltou a andar. “Devo a vida do meu filho a ela.” “Suspeita é equívoco”, afirma advogado O advogado Elias Mattar Assad diz que a suspeita levantada contra a médica Virgínia Soares de Souza é “um equívoco”. Segundo ele, interpretações errôneas de termos médicos que a intensivista utiliza no cotidiano do trabalho podem ter gerado algum mal entendido. “Deve ser alguma coisa que ela falou como ‘vai suspender o oxigênio para ver se o paciente vai respirar sozinho’, e nisso passou algum enfermeiro que pode ter achado que o desligamento era para matar o paciente”, afirma Assad, que assumiu a defesa da acusada. Segundo o advogado, a médica – que está em uma ala especial do Centro de Triagem I, em Curitiba – não está preocupada com a suspeita. “Ela está bem, bem instaladinha. Ela está bem tranquila e disse que tudo não passa de um equívoco”, informa. Assad afirma ainda que vai começar a estudar hoje o inquérito que apura a possível conduta ilícita de Virgínia e, assim que possível, ver as possibilidades de ingressar com um pedido de liberdade. “Ação médica era imprópria, diz enfermeiro Enfermeiros que trabalharam no Evangélico e pediram para não ser identificados relatam que iniciativas médicas que ocorriam dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital não eram adequadas. Em depoimento à Gazeta do Povo, alguns deles dizem que já tinham tentado denunciar ao Ministério Público o que consideravam abuso por parte da chefe da UTI, Virgínia Soares de Souza. “Mas tinha que dar o nome e assinar. Eu não podia fazer isso, mesmo depois de sair de lá. Ainda estava esperando o pagamento de salários atrasados, não podia correr o risco de me expor desse jeito”, relatou um deles. “Ainda bem que uma boa alma teve a coragem de levar isso para frente. É preciso investigar isso mesmo.”

O Rei Perde o Trono mas Não a magestade,´

Câmara de Curitiba suspende aposentadorias de R$ 28 mil mensais Quatro servidores, entre eles dois parentes de Derosso, iriam receber o benefício. Casa vai avaliar a legalidade do pagamento, pois teto do funcionalismo é o salário do prefeito, hoje de R$ 26,7 mil O presidente da Câmara de Curitiba, Paulo Salamuni (PV), suspendeu ontem a aposentadoria de R$ 28.059,29 mensais concedida recentemente a quatro servidores da Casa, incluindo dois familiares do ex-presidente do Legislativo municipal João Cláudio Derosso. O valor do benefício é maior do que o salário do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), que é de R$ 26.723,13. A Constituição Federal estabelece que o teto do funcionalismo municipal é a remuneração do prefeito. A decisão de Salamuni foi tomada após o colunista Celso Nascimento ter revelado, na edição de ontem da Gazeta do Povo, que o setor de recursos humanos da Câmara autorizou em janeiro o pagamento da aposentadoria à irmã de Derosso, Fátima Derosso Chu; ao cunhado do ex-vereador, Chu Chia Gean; ao ex-diretor de administração e finanças do Legislativo Relindo Schlegel; e ao ex-procurador da Casa Luiz Fernando Küster. O benefício, segundo Nascimento, teria de ser pago já neste mês. Salamuni disse não saber se a aposentadoria superior ao salário do prefeito é legal. Mas, por precaução, decidiu suspender o pagamento preventivamente. “In dubio, pro cofre. Havendo a dúvida [sobre o pagamento], que se consulte o Tribunal de Contas [TC] para saber o que é de direito a cada servidor”, afirmou Salamuni. Publicidade Salamuni também comentou a reportagem da Gazeta do Povo que ontem revelou trecho da auditoria do TC que indica um sumiço de 406 toneladas de papel para imprimir o jornal Câmara em Ação, entre 2006 e 2011. Técnicos do TC concluíram que as entradas de papel na gráfica contratada para imprimir o informativo não eram suficientes para produzir os 10 milhões de exemplares que a Câmara alega ter distribuído à população. O atual presidente do Legislativo disse ontem que “nenhum desvio dentro da Câmara que tenha sido comprovado deixará de ser apurado e punido rigorosamente”. Um dia antes, porém, ele havia afirmado que a Câmara só deverá iniciar eventuais processos disciplinares contra vereadores ou servidores envolvidos após a conclusão das investigações do TC sobre as irregularidades no uso da publicidade da Casa entre 2006 e 2011, período em que a comunicação do Legislativo consumiu R$ 34 milhões. Fonte Gazeta do Povo.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Jornal Comunitário Lança desafío nas redes sociais.

Se Você tem um exemplar do Jornal Editado pela Câmara Municipal de Curitiba, Jornal Câmara em Ação, então publique para compartilharmos. Alguém em algum lugar deve ter pois pelo numero da Tiragem deste Jornal teria que ser tão popular quanto os maiores jornais de Curitiba. Se Você tem um exemplar entre em contato conosco, Queremos ouvir e registrar em Nosso Jornal.

Câmara não explica o sumiço de 406t de papel para imprimir o jornal da Casa

Auditoria do TC conclui que falta papel para justificar a impressão de todos os 10 milhões de exemplares que o Legislativo de Curitiba alega ter distribuído A auditoria do Tribunal de Contas do Paraná (TC) que investigou os gastos com publicidade da Câmara de Curitiba concluiu que faltaram pelo menos 406 toneladas de papel para produzir os quase 10 milhões de exemplares do jornal Câmara em Ação que a Casa alega ter distribuído à população entre 2006 e 2011. Além disso, segundo o relatório preliminar da auditoria, a microfilmagem dos cheques destinados ao pagamento da gráfica responsável por imprimir o jornal indica R$ 6 milhões a menos do que foi registrado em notas fiscais, que totalizaram R$ 12 milhões. O relatório não aponta para onde foram os R$ 6 milhões que faltam. O informe Câmara em Ação, pago com dinheiro do Legislativo municipal e no qual eram divulgados os atos da Casa e dos vereadores, consumiu R$ 4 de cada R$ 10 gastos com comunicação pela Câmara entre 2006 e 2011. Desde que as suspeitas de irregularidades no uso da verba da publicidade surgiram, em meados de 2011, havia questionamentos sobre o Câmara em Ação – jornal que teoricamente teria de ter tido ampla divulgação, mas que poucas pessoas alegavam ter visto. Receita Federal Técnicos do TC conseguiram descobrir a falta de 406 toneladas porque o papel usado para a impressão de jornais e revistas é isento de impostos. Para evitar abusos, a Receita Federal faz um rigoroso controle das aquisições de papel pelas gráficas. A auditoria do TC contou com a colaboração da Receita para levantar essas informações, que foram cruzadas com a quantidade de papel necessária para rodar os exemplares do Câmara em Ação. O TC ainda requisitou um exemplar de cada edição do jornal e a Câmara “teve dificuldade” em cumprir a exigência. Não foram encontrados na Câmara, na agência Visão Publicidade ou na gráfica Idealgraf (responsável pelo serviço de impressão), arquivos que pudessem comprovar que os informes foram impressos. A Visão foi uma das duas empresas que administraram a verba de comunicação do Legislativo municipal entre 2006 e 2011; ela era responsável pelo jornal. “Indagado, o responsável pela gráfica não conseguiu apresentar qualquer prova de correspondências ou e-mails que demonstrassem o recebimento da ‘matriz’ para impressão”, destaca o relatório. “Os itens aqui relatados indicam que a agência Visão, a Câmara Municipal e as gráficas subcontratadas não conseguiram demonstrar de forma cabal os mais elementares requisitos de provas necessárias à comprovação da efetiva existência e veiculação do informativo Câmara em Ação”, conclui a auditoria. O relatório do TC ainda informa que os responsáveis pela distribuição do jornal não souberam indicar nem sequer um nome de entregador do informe para a população. Outro problema é que foram apresentados ao TC orçamentos de várias gráficas para prestar o serviço de impressão do informativo, indicando haver a busca pelo menor preço. Mas, procuradas pelos técnicos do tribunal, essas gráficas não reconheceram assinaturas ou valores presentes nos orçamentos. O relatório aponta “indícios de que poderia ter havido simulação” nos orçamentos. Por exemplo: assinaturas semelhantes em propostas de preços de empresas diferentes. Próximos passos O trabalho feito pelos auditores do TC ainda precisa ser avaliado e julgado pelos conselheiros do tribunal. Os envolvidos terão direito a apresentar argumento em defesa. Em princípio, eles são considerados solidários no ressarcimento do dinheiro, mas somente após o julgamento final do caso é que será definido quanto caberá a cada parte. O relatório pede a devolução de R$ 29 milhões aos cofres públicos. O papel O papel para a impressão de jornais e revistas é isento de impostos. Para evitar abusos e desvios de uso, a Receita Federal faz um rigoroso controle das aquisições de papel. Sendo assim, as compras feitas pela gráfica Idealgraf, responsável pelo Câmara em Ação, ficaram registradas na Receita. Aos buscar informações sobre as compras, os técnicos do TC identificaram a entrada de 708 toneladas de papel couchet 170g – tipo de material escolhido para a impressão do informe. Ao pesar edições do Câmara em Ação para calcular qual deveria ser a quantidade de papel a ser usada nas impressões, a conta apontou que um exemplar de 20 páginas representaria 105 gramas. O peso unitário sobe para 120 gramas levando em consideração as chamadas “quebras”, que são os gastos com papel no início e no fim da impressão até que as máquinas sejam acertadas de acordo com a qualidade impressa esperada. Para a impressão dos quase 10 milhões de exemplares seriam necessárias 1.100 toneladas. Considerando que a Idealgraf não tenha usado o couchet 170g para nenhum outro cliente, ainda assim faltaram 406 toneladas para alcançar a quantidade suficiente para imprimir o número alegado pela Câmara Municipal. Os pagamentos Com a microfilmagem dos cheques da agência Visão Publicidade, foi possível encontrar apenas R$ 6 milhões em pagamentos dos R$ 12 milhões que teriam sido pagos à Idealgraf. Os valores supostamente gastos em impressão tampouco batem com as notas fiscais apresentadas. Alegando extravio em consequência de uma mudança de endereço, nem mesmo todas as notas foram entregues ao TC. A Idealgraf informou que recebia os pagamentos em duas vezes e em cheque. Além da “surpresa” do TC com o fato de todos os pagamentos terem sido feitos em cheque nominal, e não por transação bancária, a microfilmagem apontou que os cheques foram endossados e liquidados sem depósito, tratados como saque em espécie. Mais de 80% dos saques se davam por meio de cheques com valores abaixo de R$ 5 mil. A distribuição O TC pediu informações a um dos sócios da agência Visão Publicidade, Luiz Eduardo Gluck Turkiewicz, sobre como acontecia a suposta distribuição do informe Câmara em Ação. Em declarações gravadas, Turkiewicz afirmou que “uma piazada” fazia a entrega em diversos pontos da cidade. Seriam meninos que não tiveram registro profissional, contratados informalmente, com pagamento por dia, recebendo R$ 20 para entregar mil jornais. Ainda segundo o sócio, os contratados não assinavam recibo. A rotatividade era alta. Os rapazes, conta Turkiewicz, arranjavam emprego fixo e eram substituídos. Contudo, sempre oito meninos estariam trabalhando mensalmente na distribuição. Ele não soube indicar nome ou contato de nenhum dos entregadores ou como acontecia o recrutamento. O relatório sustenta que é frágil “a comprovação da efetiva distribuição”. Os orçamentos Em 15 orçamentos apresentados por quatro gráficas diferentes para imprimir o informativo, as assinaturas eram semelhantes. Para verificar a veracidade dos documentos, o TC questionou as empresas e recebeu respostas negando a existência dos orçamentos. José Guilherme Testa, da Gráfica Capital Ltda, declarou que “de todos os orçamentos apresentados, confirmamos a veracidade apenas de um”. Situação semelhante é relatada por Fatima Luzia Cardoso Farias, responsável pela Apta Gráfica Editora Ltda, que admite ter encaminhado apenas duas propostas de preço e nega a autoria dos orçamentos entregues entre maio de 2006 e maio de 2010. Os representantes das gráficas Burbello e Optagraf também não reconheceram documentos ou assinaturas. Para o TC, a negativa dos orçamentos é “fato grave”, que é indício de favorecimento à Idealgraf.

Escândalo da carne de cavalo envolve JBS e Nestlé

A multinacional suíça acusa o fornecedor alemão H.J. Shypke, subcontratado da JBS Toledo N.V, subsidiária da brasileira, de lhe ter fornecido carne equina em vez de bovina O escândalo sobre o uso de carne de cavalo em alimentos que deveriam ser preparados com proteína de origem bovina chegou agora à brasileira JBS, o maior produtor de carne do mundo, e à gigante Nestlé. A multinacional suíça acusa o fornecedor alemão H.J. Shypke, subcontratado da JBS Toledo N.V, subsidiária da brasileira, de lhe ter fornecido carne equina em vez de bovina e utilizou o produto na preparação de pratos prontos vendidas na Europa. Entre os produtos que a Nestlé retirou das prateleiras espanholas e italianas estão raviolis, tortelinis à base de carne. Na França, está suspensa a venda da lasanha à bolonhesa da marca. "Os níveis encontrados estão acima do limite de 1% da Agência de Segurança Alimentar do Reino Unido usada para indicar provável adulteração ou negligência grosseira", segundo comunicado da Nestlé. "Não há problema de segurança alimentar, mas a erros na etiquetagem de produtos significa que eles não cumprem os padrões altamente elevados que os consumidores esperam de nós." "Também estamos aumentando o nosso programa de garantia de qualidade já existente, adicionando novos testes de DNA para carne de cavalo antes da produção na Europa", acrescentou a Nestlé, que na semana passada havia afirmado que os produtos com sua marca não haviam sido afetados pelo escândalo, que teve início no Reino Unido e detonou uma onda de testes em outros mercados.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Prefeitos suspendem transporte escolar e ameaçam acampar em frente à sede do governo do Paraná

Prefeitos da Amocentro (Associação dos Municípios do Centro do Paraná) decidiram fazer um acampamento em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, na próxima terça-feira, dia 19 de fevereiro, em protesto contra o calote no repasse de recursos ao transporte escolar dos municípios. A reclamação é antiga. Segundo prefeitos e secretários municipais de educação, a Secretaria de Estado da Educação (SEED), pilotada pelo vice-governador Flávio Arns (PSDB), além de enrolá-los, continua aplicando calote nos municípios. Prefeitos e secretários da região central do Paraná suspendem transporte escolar e anunciam protesto em frente ao Palácio Iguaçu. Em uma carta manifesto da Amocentro, divulgada esta semana, os prefeitos dão um ultimato no governo de Beto Richa (PSDB) sob pena de realizar protesto acampando em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba. “Os repasses para transportar os alunos da rede estadual, que é de responsabilidade do governo do estado, cobrem menos da metade das despesas”, dizem os prefeitos, que ainda afirmam que “o dinheiro faz falta à saúde, educação municipal, conservação de estradas e até mesmo ao transporte escolar municipal”. Os prefeitos deixam claro no documento que, desde o último dia 14 de fevereiro, “o transporte da rede estadual de ensino ficará a cargo exclusivo do governo estadual”. Ou seja, os municípios deixarão de transportar os alunos até que o governo do PSDB resolva o problema dos repasses. Na propaganda de Richa está “tudo certo” com o transporte escolar. Interessante é que na propaganda de Richa Na propaganda de Richa está “tudo certo” com o transporte escolar. Interessante é que na propaganda de Richa , amplamente veiculada nas televisões, a peso de ouro, o transporte escolar teve os recursos aumentados de 28 milhões, em 2010, para R$ 80 milhões, em 2012. Alguém está mentido nessa. Ou os prefeitos ou o governo de Beto Richa… Quem será? O ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald (PDT), outrora combatente pela ampliação dos recursos do transporte escolar aos municípios, tem uma opinião sobre quem mente mais, no entanto, não quis revelá-la. “A prática é o critério da verdade”, limitou-se a falar o iguaçuense., amplamente veiculada nas televisões, a peso de ouro, o transporte escolar teve os recursos aumentados de 28 milhões, em 2010, para R$ 80 milhões, em 2012. Alguém está mentido nessa. Ou os prefeitos ou o governo de Beto Richa… Quem será? O ex-prefeito de Foz do Iguaçu, Paulo Mac Donald (PDT), outrora combatente pela ampliação dos recursos do transporte escolar aos municípios, tem uma opinião sobre quem mente mais, no entanto, não quis revelá-la. “A prática é o critério da verdade”, limitou-se a falar o iguaçuense.

Deputado afirma ter 18 assinaturas para instalar “CPI da TV Globo”

Deputado Fábio Camargo (PTB) promete abrir “CPI da Globo” na Assembleia Legislativa do Paraná. No entanto, colegas acreditam que o parlamentar “vai amarelar” na última hora. Será? O deputado estadual Fábio Camargo (PTB) afirmou neste domingo (17), em conversa com este blogueiro, que já conseguiu as 18 assinaturas (um terço) necessárias para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Assembleia Legislativa do Paraná, para investigar o grupo RPC — dono de jornais como a Gazeta do Povo e de emissoras de TV afiliadas à Rede Globo. O jornal Gazeta do Povo, na edição deste domingo (17), diz que 14 vereadores e ex-vereadores cometeram irregularidades com verbas da Câmara de Curitiba entre os anos de 2006 e 2011. Dentre eles está o hoje deputado estadual Fábio Camargo (PTB), filho do presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargador Cleyton Camargo. Segundo a reportagem, empresa de um assessor do parlamentar teria recebido R$ 341 mil. Fábio Camargo jura que não cometeu nenhuma ilegalidade “porque não tenho que devolver nada”. Utilizando-se daquela máxima segunda qual a melhor defesa é o ataque, Fábio Camargo afirmou ao blog que pedirá nesta segunda-feira (18) a abertura de uma CPI para investigar o jornal Gazeta do Povo. De acordo com o deputado (clique aqui para relembrar), o jornalão terá que devolver R$ 3 milhões à mesma Câmara por supostas irregularidades em contratos de publicidade. Camargo diz que está tudo documentado em um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE). O deputado denuncia que o grupo sacava o dinheiro no caixa sem emitir nota fiscal ou comprovar a execução do serviço jornalístico à Câmara Municipal de Curitiba. “Eu tenho fato específico para abrir uma CPI, eu tenho documentos que comprovam as irregularidades cometidas pelo jornal Gazeta do Povo”, disse o deputado, que promete mostrar farta documentação em discurso na tribuna da Assembleia. Fábio Camargo não vê dificuldades em abrir a CPI mesmo com duas outras na frente desta que ele propõe investigar a Globo. Na Assembleia, só podem funcionar cinco CPIs ao mesmo tempo. “Tem uma [CPI] que eu presido, a das obras da Copa, outro pedido para investigar as falências, também feito por mim, e a do pedágio que está na fila. Acho que a ‘CPI da Globo’ vai tramitar rápido na Assembleia Legislativa do Paraná”, analisa o parlamentar. As cinco CPIs funcionando atualmente são: a dos Grandes Devedores de Tributos, das Pesquisas do Ibope nas Eleições de 2012, a CPI dos Planos de Saúde, a das Operadoras de Telefonia Móvel e a CPI das Obras da Copa de 2014.

Fundação Estatal assume direção do Hospital do Bairro Novo, em Curitiba

Unidade estava sob os cuidados do Hospital Evangélico. Pedido para recisão do contrato com a prefeitura foi feito no dia 8. A Prefeitura de Curitiba confirmou, nesta sexta-feira (15), que o Hospital do Bairro Novo será gerenciado pela Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde (Feaes). O órgão, vinculado à administração municipal, será responsável pela unidade no lugar do Hospital Evangélico, que pediu o fim do contrato com a prefeitura. A decisão de colocar a Feaes no comando do Hospital do Bairro Novo foi tomada em uma reunião, na noite de quinta-feira (14). Após o pedido do Evangélico para encerrar o convênio com a prefeitura, a Secretaria de Saúde começou a enviar profissionais do quadro de servidores do município para garantir o atendimento aos pacientes. De acordo com a prefeitura, a Feaes deve contratar mais 150 profissionais para manter o hospital funcionando. Devem ser chamados servidores para as áreas médica e administrativa. Ainda conforme a prefeitura, candidatos aprovados no concurso para trabalhar no Hospital do Idoso devem ser convocados para atuar no Bairro Novo. A Sociedade Evangélica Beneficente, que mantém o Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (HUEC), informou por meio de nota, no dia 8 de fevereiro, que não será mais responsável pelo atendimento médico-hospitalar no Hospital do Bairro Novo por consequência dos atrasos nos repasses de recursos da Secretaria para a manutenção dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) no hospital no fim gestão anterior. O Evangélico ficou três meses sem receber integralmente os recursos para pagamento dos serviços prestados, conforme a nota. Hospital da Mulher Uma das principais promessas de campanha do prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), envolve justamente o Hospital do Bairro Novo. A estrutura do local deve ser tranformada em Hospital da Mulher durante a gestão do pedetista, que prometeu para o fim de 2013 o projeto executivo e o encaminhamento da execução da obra. Segundo o prefeito, o Hospital da Mulher deve contar com especialidades como ginecologistas, obstetras e oncologistas; com 140 leitos, sendo 20 de UTI; com exames clínicos de laboratório e uma brinquedoteca para as mães deixarem os filhos. O recurso para construção e compra de equipamentos deve vir de parceria com o Governo Federal, enquanto a Prefeitura deve contratar os profissionais e gerenciar o funcionamento do local através do próprio orçamento. Regularidade nos serviços A Sociedade Beneficente Evangélica ainda afirmou na nota que, até a data da entrega definitiva das unidades do Bairro Novo à Secretaria, irá manter a regularidade dos serviços médicos e “não medirá esforços para que o processo de transição se dê de modo sereno e saudável.” Greves Além dos problemas enfrentados com o Hospital do Bairro Novo, a administração do Hospital Evangélico também tem sofrido com as greves dos funcionários. Eles reclamam que estão sem receber os salários de janeiro e já paralisaram as atividades por duas vezes. A última foi na quinta-feira (14), quando prometeram que só voltariam ao trabalho normal após receberem os valores devidos pelo hospital. Em nota, a administração afirmou que vai efetuar os pagamentos na medida em que receber os recursos provenientes do Sistema Único de Saúde. Segundo os funcionários, a crise sofrida pelo Hospital Evangélico se deve à má administração dos recursos. A direção, porém, se defende e diz que os problemas foram causados pelos constantes atrasos da Prefeitura de Curitiba e do Sistema Único de Saúde. Apesar das questões internas, a direção do hospital afirma que vai manter os funcionários que deixam de atuar no Hospital do Bairro Novo, na sede do Evangélico, no bairro Bigorrilho, também em Curitiba.