quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Secretário do Trânsito decreta o fim da indústria da multa em Curitiba

O engenheiro civil Joel Krüger, secretário Municipal do Trânsito, decretou oficialmente nesta quarta-feira (30) o fim da indústria da multa em Curitiba. “Na gestão do prefeito Gustavo Fruet (PDT), enquanto eu estiver à frente da Setran (Secretaria de Trânsito), não haverá indústria da multa. Eu decreto, a partir de hoje, o fim dessa sanha arrecadatória”, disse o secretário. Em conversa com o blog, Krüger afirmou que se sentirá realizado se, ao final de seu trabalho, os agentes de trânsito não aplicarem nenhuma multa contra os motoristas. “Esse é o objetivo, não aplicar multas. Só mesmo em casos extremos”, recomenda. O secretário, que também é presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), acredita que o trânsito da capital será resolvido em curto prazo a medida que outros modais de transporte sejam implantados. “Queremos melhorar o transporte coletivo e transformar os modais de transporte não motorizados — bicicleta e a pé — como políticas públicas. As empresas poderão ganhar incentivos fiscais para estimular seus funcionários a deixar os carros na garagem”, disse Joel Krüger. Ele também ressaltou a importância da integração da Setran com as secretarias da Educação, Esporte e Saúde, dentre outras. Sobre a questão dos contratos com empresas que fornecem radares eletrônicos à prefeitura, o secretário limitou-se a dizer que esse assunto já está sendo tratado por uma força-tarefa e que em breve haverá novidades.

Fruet renova compromisso e abertura das “caixas-pretas” é questão de tempo

“O prefeito já encomendou os pés de cabra”, diz secretário
Gustavo Fruet (PDT) prepara dossiê sobre dívidas deixadas pelo antecessor Luciano Ducci (PSB) diz que vai abrir “caixas-pretas” da prefeitura.
No início da noite de ontem (29), por volta das 19 horas, reuniram-se na Prefeitura de Curitiba ao menos cinco secretários municipais para discutir “gargalos” herdados do antigo gestor, Luciano Ducci (PSB), pupilo do governador Beto Richa (PSDB). Os novos “donos da bola” acusam o ex-prefeito de deixar uma dívida de R$ 330 milhões, sendo R$ 70 milhões só de pagamentos não efetuados à empresa que faz coleta de lixo. Pois bem, o secretariado do prefeito Gustavo Fruet (PDT) debruçava-se em temas considerados espinhosos e caros à atual administração: a abertura de “caixas-pretas” em órgãos como Instituto Curitiba de Informática (ICI), Urbs (empresa que gerencia o transporte), contratos de radares eletrônicos, etc. Fruet se elegeu prometendo transparência total e, segundo um dos secretários presentes na reunião de ontem, que avançou noite adentro, “o prefeito vai cumprir a promessa de abrir todas as caixas-pretas deixadas pelos antecessores”. “O prefeito Gustavo Fruet pediu para iniciarmos a abertura das caixas-pretas. Ele está disposto a escancará-las doa a quem doer”, garantiu o secretário, que pediu para não ser identificado. “O prefeito já encomendou os ‘pés de cabra’ necessários para abrir essas caixas-pretas”, finalizou.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ações de plano contra o crack ainda são tímidas

Seis meses após a adesão formal ao programa federal “Crack, é possível vencer”, o Paraná não conseguiu colocar em prática as ações estipuladas pelo projeto. A rede de atuação só deve se estender ao interior do estado a partir de junho. Em Curitiba, para onde foram repassados R$ 294 mil do Ministério da Saúde, as metas seguem em ritmo lento. Dos seis Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) III, que funcionam 24 horas, apenas um saiu do papel. Nenhum novo consultório de rua foi implantado e os novos leitos em hospitais gerais seguem na promessa. Até 2014, o estado deve ser beneficiado com R$ 102,2 milhões. Com esse montante serão criados 828 leitos para atendimento de usuários de drogas. “Todos os estados que assinam o termo começam as ações pela capital e depois expandem para o interior. Isso porque são ações de diferentes áreas que estão envolvidas no programa”, afirma a coordenadora do Comitê Interssecretarial de Saúde Mental do governo do Paraná, Larissa Yamaguchi. O plano de combate ao crack prevê um trabalho conjunto entre os governos federal, estaduais e municipais nas áreas da saúde, segurança pública, defesa de fronteiras e assistência social. “Oito das 22 Regionais de Saúde já pactuaram para dar início às ações”, afirma Larissa. Segundo ela, o atendimento deverá ser regionalizado, já que os Caps-AD 24 horas só podem ser construídos em cidades com mais de 200 mil habitantes. Cenário nacional Não é só no Paraná que o programa apresenta dificuldades. Lançado em dezembro de 2011, o plano terminou o ano passado tendo feito parceria com 13 estados e o Distrito Federal. Mas o governo federal conseguiu investir até o momento somente um quarto do previsto até 2014. Somando recursos dos ministérios da Saúde, Desenvolvimento So­­cial e Justiça, o investimento chega a R$ 1 bilhão – sendo que a previsão até o fim da gestão é aplicar R$ 4 bilhões. A maior parte dos recursos é destinada à pasta da Saúde (R$ 2 bilhões). Até o fim do ano passado o Ministério gastou R$ 840 milhões. Já o Fundo Nacional Antidrogas, ligado ao Ministério da Justiça, investiu 22% (R$ 69,5 milhões) do total autorizado no ano passado, R$ 314,2 milhões. O Ministério do Desenvolvimento Social aplicou R$ 14,3 milhões. Ponta Grossa terá 1.ª unidade de acolhimento O estado do Paraná possui hoje 24 Caps-AD II, que funcionam apenas durante o dia. Isso pelo fato de este modelo ser permitido apenas a cidades com mais de 70 mil habitantes. Segundo a coordenadora do Comitê Interssecretarial de Saúde Mental do governo do Paraná, Larissa Yamaguchi, o estado conta com 40 Caps I, que também atendem dependentes químicos em localidades nas quais não é permitido ter Caps-AD. Araucária, na Região Me­­­­­­­­tro­politana de Curitiba; Cascavel, no Oeste; e Pa­­ra­­navaí, no Norte, seriam os primeiros municípios do estado a ter as Casas de Acolhimento Transitório (CAT) para abrigar dependentes. A divulgação das cidades ocorreu em 2011, porém só a CAT de Paranavaí ficou pronta e está funcionando. “Agora o governo federal ‘substituiu’ a CAT pelas unidades de acolhimento. Ponta Grossa deverá ser a primeira cidade do estado a ter uma unidade até o meio do ano”, informa Larissa. A mudança de casa para unidade de acolhimento foi feita para garantir um cuidado integral ao dependente, segundo o governo federal. A unidade de acolhimento pode abrigar crianças e adolescentes ou adultos e deve ser referência para municípios ou regiões com população superior a 200 mil pessoas. Os pacientes podem ficar até seis meses nas unidades, para manter a estabilidade clínica, o controle da abstinência e redução das situações de vulnerabilidade social e familiar.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Suspeitos de receptar veículos roubados são presos durante churrasco

Quatro carros com irregularidades foram apreendidos. No local, a polícia também encontrou objetos usados para adulteração de veículos Três suspeitos de receptar veículos roubados foram presos enquanto participavam de um churrasco no Sítio Cercado, em Curitiba. O trio foi detido na última sexta-feira (26) e apresentado à imprensa nesta segunda-feira (28). A residência era investigada há cerca de dois meses em razão do alto número de carros que costumava circular no local, explicou o delegado Renato Figueiroa. Na noite da última sexta-feira, policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos encontraram no local um New Beetle que tinha sido roubado no mesmo dia, no bairro Portão. “O veículo estava na entrada da casa, com placas de outro carro”, disse o delegado. Os policiais então prenderam Marcos Gildo dos Santos, 33 anos, que apresentou uma carteira de motorista em nome de outra pessoa. No quintal havia um Uno e um Fiat Strada, ambos com chassis adulterados. Os carros foram apreendidos. Poucos minutos depois, Marcelo Porto Jardim, 29 anos, conhecido como “Gaúcho”, e Altair de Oliveira, 28 anos, chegaram para o churrasco em um Honda Civic roubado no dia 20 de janeiro, no Rebouças. Jardim também apresentou um documento falso quando foi abordado. Contra ele havia um mandado de prisão por roubo no Rio Grande do Sul, segundo o delegado. Ainda foram aprendidos pinos usados para adulteração de chassis, placas de carros com registro de furtos e etiquetas para remarcação dos veículos. O trio vai responder por receptação qualificada, adulteração de sinal identificador de veículo e uso de documento falso. Outras cinco pessoas que estavam no churrasco foram levadas à delegacia para prestar depoimento. Elas foram liberadas em seguida.

Shoppings de Curitiba organizam liquidações de início de ano

A temporada para queimar os estoques começa esta semana. Diversos shoppings da capital terão produtos com promessa de descontos de até 70%
Quem resolveu economizar nas compras de Natal para apostar nas liquidações de começo do ano, essa é a hora: muitos shoppings de Curitiba já estão com datas marcadas para queimar os estoques, com a promessa de preços atrativos para osos consumidores. Um desses estabelecimentos é o Shopping Curitiba, que promove a partir de quarta-feira (30) a liquidação “5 Dias de Loucura”. O evento segue até o dia 3 de fevereiro, com descontos que podem chegar até 70% em lojas de produtos masculinos, femininos, infantis e de outros segmentos. No local, além das promoções, haverá artistas caracterizados de sombras para divertir os consumidores. Outra queima de estoque será no Park Shopping Barigüi, com a “Liquidação do Lápis Vermelho”, entre os dias 31 de janeiro e 3 de fevereiro. Nestes dias, as lojas do shopping terão produtos com a promessa de descontos de até 70%. No Shopping Total, o “Dia da Loucura”, que ocorre no próximo final de semana (2 e 3 de fevereiro) também diz que oferecerá até 70% de desconto em produtos de diversas lojas, assim como no Shopping Cidade, onde o “Liquida Estoque” terá lojas com prometido desconto de até 77% entre os dias 1, 2 e 3 de fevereiro. A partir da próxima sexta-feira (1º), também será possível aproveitar as promoções no “Liquida Mueller”, que segue até o dia 6 de fevereiro, com promessa de descontos entre 20% e 70%. Durante os seis dias de liquidação, mais de 200 lojas oferecerão preços mais baixos, abrangendo diversos segmentos. O Shopping Crystal informou que não organiza liquidações, mas que 90% das suas lojas estão com promoções independentes.

Santa Maria,cidade para em homenagem aos mortos em incêndio na boate KISS

Milhares de pessoas saíram às ruas de cidade na noite desta segunda-feira para homenagear as vítimas em uma caminhada tomada por momentos de silêncio, palmas, reza e gritos por "justiça" A cidade de Santa Maria, com cerca de 260 mil habitantes e a cerca de 300 quilômetros de Porto Alegre, vive em estado de comoção desde a madrugada de domingo. A estimativa é de que até 35 mil pessoas tenham participado das homenagens às vítimas da tragédia da boate Kiss. Milhares de pessoas saíram às ruas de cidade na noite desta segunda-feira para homenagear as vítimas em uma caminhada tomada por momentos de silêncio, palmas, reza e gritos por "justiça". As pessoas, a maioria com camisas brancas, carregavam flores e cartazes --um deles com a frase "o mundo chora a perda de vocês". "Eu perdi dois amigos que vão fazer muita falta. É uma dor muito grande para Santa Maria", disse Sttefany Amaral, de 22 anos, caminhando ao lado da mãe, Lucia, carregando um cartaz com o nome dos amigos que morreram. Cerca de 100 famílias passaram a madrugada de segunda-feira velando suas vítimas, 20 delas em um velório coletivo no Centro Desportivo Municipal, local que foi tomado pela comoção de amigos e familiares, que colocavam sobre os caixões bandeiras dos times de futebol, bichos de pelúcia e fotos das vítimas. Ao longo da segunda-feira, pelo menos 95 vítimas foram enterradas em Santa Maria, o que exigiu que os cemitérios da cidade fizessem uma escala para realização de enterros a cada 30 minutos. "Nunca pensei que veria algo assim, tão perto", disse o coveiro Joacir Macedo, afirmando que chorou muitas vezes enquanto trabalhava ao longo do dia. No cemitério Santa Rita, a família Bairro enterrou duas filhas, Patrícia, de 30 anos, e Greisi, de 18 anos, e o marido de Patrícia, Vandercok Marques Lara Júnior. O namorado de Greisi, Helio Trentin Júnior, também morreu na tragédia e foi enterrado na cidade de Manoel Viana, a cerca de 200 quilômetros de Santa Maria. Greisi tinha acabado de ser aprovada no vestibular para o curso de Engenharia Ambiental. Já Patrícia e Vandercok deixaram um filho de seis anos, que ainda não sabia da tragédia, segundo parentes. Consequências da investigação As autoridades policiais do Rio Grande do Sul detiveram temporariamente nesta segunda-feira quatro pessoas como parte da investigação para apurar as causas da tragédia. Para especialistas ouvidos pela Reuters, a apuração do ocorrido resultará numa ampla lista de responsáveis. "A cadeia de responsabilidades pelo que aconteceu vai ser muito grande. As responsabilidades vão se espalhar pelos níveis local até o estadual", afirmou o especialista em situações de risco Moacyr Duarte. A Defensoria Pública não descarta incluir, na ação indenizatória coletiva que deve mover em nome das famílias, o poder público municipal ou estadual. O governador do Estado, Tarso Genro, voltou a Santa Maria, nesta segunda-feira para garantir que "não serão medidos esforços" para apurar as causas e determinar responsabilidades pela tragédia. "Queremos que este seja um inquérito exemplar", disse o governador. "Se nós não soubermos exatamente as causas, a nossa indicação de responsabilidades será falha", acrescentou. Durante evento com novos prefeitos e prefeitas nesta segunda-feira, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff lembrou as vítimas da tragédia e pediu um minuto de silêncio antes de discursar. "Hoje nos reunimos ainda sob a emoção dessa terrível tragédia de Santa Maria, eles eram jovens e tinham sonhos, podiam ser nossos prefeitos e prefeitas, podiam ser nossos futuros presidentes e presidentas..., mas infelizmente eles não tiveram a oportunidade de cumprir seus sonhos", disse. O incêndio na boate de Santa Maria, o segundo maior em número de mortes no Brasil de que se tem registro, ocorreu em um momento em que o país se prepara para sediar grandes eventos esportivos neste e nos próximos anos. Em visita a Brasília nesta segunda-feira, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, rejeitou rumores de que a tragédia de Santa Maria tenha ampliado as preocupações com a segurança nos estádios da Copa. O incêndio, disse ele a jornalistas, "não teve nada a ver com o futebol, nada a ver com os estádios". O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou que a tragédia não compromete a imagem do Brasil de local capaz de receber grandes eventos, como a Copa das Confederações, em junho, a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Políticos e autoridades lamentam tragédia no Rio Grande do Sul

Lula, Michel Temer e José Mariano Beltrame divulgaram notas de pesar por causa do incêndio em Santa Maria O incêndio na boate Kiss, que deixou centenas de mortos em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, provocou a reação de políticos e autoridades. Diante da tragédia, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou nota de pesar. Natural de Santa Maria, o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, também prestou solidariedade às famílias das vítimas. Lula afirmou que, diante do episódio, o "Brasil inteiro está triste e de luto". "Nesse momento difícil, expressamos nossa solidariedade aos amigos e familiares das vítimas e à toda a população da cidade, mas em especial aos pais e mães por essas perdas irreparáveis", diz o texto. Entenda: Incêndio provoca tragédia em boate no Rio Grande do Sul Investigação: Saída da boate estava fechada, dizem testemunhas O vice-presidente Michel Temer, que ocupava interinamente a Presidência da República quando ocorreu o incêndio, também se manifestou. "Todo o povo brasileiro se solidariza nesta hora trágica com o Rio Grande do Sul", disse Temer, em nota. "Por telefone, transmiti ao prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, meu pesar por este lamentável acidente que retirou a vida de tantos jovens gaúchos e expresso minha solidariedade também aos familiares das vítimas", disse, na nota. Temer reiterou que o Governo Federal já colocou todos os seus meios à disposição de Santa Maria e do Rio Grande do Sul e das famílias das vítimas. Beltrame, por ua vez, afirmou estar profundamente consternado com a tragédia ocorrida esta madrugada em sua cidade natal. O secretário está acompanhando o caso pela imprensa e por telefonemas para parentes. Depoimento: 'O clima é péssimo, mas a solidariedade emociona' "É provavelmente a notícia mais triste que já recebi de minha querida cidade. Como santa-mariense que sou, estou chocado", disse. O secretário lembrou que Santa Maria é uma cidade habitada principalmente por jovens, por se tratar de um centro universitário regional. "Por isso, é uma cidade muito ativa e pulsante, cheia de juventude. É de uma tristeza imensa ver quantas vidas se perderam, centenas de jovens universitários que estavam alegremente celebrando a vida. Estou rezando pela paz dessas famílias e pela paz de toda a população de Santa Maria, que precisará de muito carinho e solidariedade para superar essa tragédia", declarou o secretário.

Tragédia em Santa Maria Chega a 245 Mortos e 45 Feridos

A Maior Tragédia registrada numa casa de Shows do Rio Grande do Sul,traz números alarmantes, até o momento são 245 Mortos segundo o Major Bastianelo. Conforme informações preliminar, a fumaça causada por incendio é tóxica e somada a escassez de portas de emergência, e conforme Cel. Guido no espaço que comportaria máximo 1.000 pessoas mas informações extra oficial teria 2.000 pessoas no interior da boate, e além do show pirotécnico que causou o incêndio a segurança impediu a saída dos clientes.

Processo que condenou Taniguchi some de cartório antes da execução

Ex-prefeito de Curitiba foi condenado por propaganda irregular, mas ação que tramitava na 4ª Vara da Fazenda desapareceu Condenado em definitivo a devolver cerca de R$ 1,4 milhão aos cofres do município de Curitiba por uma propaganda considerada irregular, o ex-prefeito e atual secretário de Estado do Planejamento, Cassio Taniguchi (DEM), beneficiou-se – temporariamente – de uma situação, no mínimo, inusitada. O processo, que não era digitalizado e estava sob responsabilidade do cartório da 4.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, desapareceu no fim do ano passado. Com isso, a execução da dívida, que deveria ser o próximo passo na ação, não tem previsão para ocorrer. Por enquanto, defesa, acusação e o próprio cartório estão repassando à Justiça trechos do processo que haviam copiado na tentativa de recompô-lo. A ação contra Taniguchi transitou em julgado em março de 2011, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Desde então, o caso segue os trâmites necessários para o pagamento do valor fruto da condenação. A expectativa era que o próximo despacho judicial determinasse a execução definitiva da sentença. No entanto, no fim do ano passado, o cartório da 4.ª Vara da Fazenda informou à Justiça que o processo havia desaparecido. “Foram implementadas todas as medidas necessárias, sem a localização dos autos em referência”, diz o documento. Desde então, por determinação judicial, as partes envolvidas e o cartório passaram a restaurar o processo. Histórico Na propaganda veiculada em 2003 em outdoors, ônibus e revistas da capital, uma criança fazia sinal de silêncio, com o dedo indicador na boca, ao lado da seguinte frase: “Falamos menos e trabalhamos mais. É assim que a gente faz Curitiba cada vez melhor”. Uma delas era de origem japonesa, assim como o ex-prefeito. Vereador do PT na época, o advogado André Passos entrou na Justiça com uma ação popular solicitando que Taniguchi devolvesse aos cofres públicos os R$ 547 mil utilizados na veiculação do anúncio. Segundo ele, a propaganda tinha cunho partidário e fazia promoção pessoal do então prefeito. Em sua defesa, Taniguchi negou que buscasse vantagem político-eleitoral com a propaganda e disse ainda que tinha apenas o objetivo de informar os curitibanos sobre os serviços disponibilizados pela prefeitura. De acordo com ele, o anúncio destacava, na verdade, as características do povo curitibano de ser tímido, discreto e falar pouco, mas trabalhar com amor. Por fim, classificou como preconceituosa a acusação de promoção pessoal por usar uma criança japonesa na propaganda, uma vez que havia anúncios com outros três atores mirins de etnias diferentes. A Justiça aceitou o último argumento de Taniguchi. No entanto, condenou o ex-prefeito por ferir os princípios constitucionais da publicidade e moralidade pública, uma vez que não havia caráter informativo, educativo ou de orientação pessoal na propaganda. Na sentença, ele foi condenado a ressarcir aos cofres públicos o dinheiro gasto no anúncio, com juros e correção monetária. Hoje, esse valor chegaria a pelo menos R$ 1,4 milhão. Serventuária diz que sumiço acontece em todos os cartórios Serventuária do cartório da 4.ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, Regina Piasecki disse não saber como o processo envolvendo Cassio Taniguchi desapareceu. Ela afirmou que, provavelmente, alguém retirou os documentos no balcão do cartório e não os devolveu. Questionada se registrou um boletim de ocorrência do ocorrido, ela declarou que a praxe é não fazer isso, bastando apenas restaurar o processo. Por fim, Regina afirmou que não é comum o sumiço de documentos, mas diz que isso “aconteceu outras vezes e acontece em todos os cartórios”. Indagada sobre quem, normalmente, desaparece com processos judiciais, respondeu: “Alguém que tem interesse que ele não vá para frente”. Advogado de André Pas­­­sos, Rodrigo Arruda Sanchez solicitou à Justiça que informe à Polícia Civil, ao Conselho Nacional de Justiça e à Corregedoria do Tribunal de Justiça do Paraná o desaparecimento do processo. Visivelmente contrariado com a situação, ele disse que o prejuízo ao caso é óbvio diante desse imbróglio. “Sabe Deus quantos anos vamos perder com esse desaparecimento. Tudo vai depender da boa vontade do juiz em julgar o caso, sem contar a possibilidade de haver contestações por parte da defesa”, lamentou. Já o advogado de Tani­­­guchi, Munir Abagge, defendeu que o sumiço não altera nada no trâmite do processo, uma vez que ele já está em fase de execução, aguardando apenas a indicação de algum bem do ex-prefeito para penhora. “As coisas mais importantes do processo, que são as decisões judiciais, já são todas públicas”, argumentou. Questionado se Taniguchi teria condições de pagar o valor da condenação, ele disse que nunca conversou com ele a respeito do assunto. “Não sei se ele tem recursos ou não. Até onde eu saiba, não tem. Não é simples fazer o pagamento porque o valor é alto”, declarou. Ao longo do processo, a Receita Federal informou que o patrimônio de Taniguchi é de R$ 995 mil – portanto, abaixo do valor da condenação. A acusação, porém, afirma que teve acesso ao Imposto de Renda do ex-prefeito, que mostraria que ele tem bens em Curitiba, Araucária e Florianópolis, além de saldo bancário em nome da esposa, com quem seria casado em comunhão universal de bens. Isso seria suficiente para bancar a condenação. Em nota, a prefeitura de Curitiba, que é quem receberá o valor da condenação, disse não ter nada a declarar sobre o assunto no momento. Procurado, Taniguchi não foi encontrado para comentar o caso.

Incendio em Boate deixa mais de 150 Mortos

Veja fotos da tragédia em boate do RS Fogo começou por volta das 2h30; polícia retira dezenas de corpos. O número de mortos no incêndio que atingiu a boate Kiss em Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul, já chega a 180, segundo o major Cleberson Bastianello, comandante do BOE da Brigada Militar. O número total de vítimas ainda é desconhecido e há centenas de feridos sendo atendidos nos hospitais da cidade. A polícia e o Corpo de Bombeiros ainda trabalham no local, checando as circunstâncias do fogo e retirando corpos da área. "Nós temos 180 corpos aqui. Pessoas foram levadas em óbito ou feridas para os hospitais da região. Mas repito: esse é o número de mortes que temos aqui. Infelizmente poderá aumentar", disse em entrevista coletiva o major Bastianello. Mais informaçoes e fonte: globo.com

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Mulher atacada a marteladas pelo marido no Osternack.

Este crime chocou a cidade a familia encarecidamente pede que quem souber do paradeiro de Romario Fernandes comunicar a policia imediatamente. ou ligar para familia nos fones acima para que a policia seja acionada e este barbaro crime não fique impune.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

35,7% dos curitibanos já não lembram em quem votaram para vereador

Para especialistas, alto número de “esquecidos” reflete a pouca importância que a população dá para a Câmara Municipal Passaram-se apenas três meses das eleições que definiram as novas composições das câmaras municipais do país. Ainda que tenha transcorrido pouco tempo, foi suficiente para que uma parcela expressiva dos eleitores já não lembre mais em quem votou para vereador. Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, 35,7% dos curitibanos já esqueceram seus votos para a disputa proporcional – pouco mais de um terço dos eleitores. Esse contingente de “esquecidos” aumentou em relação às eleições de 2008, quando 28,5% dos eleitores da capital paranaense não se lembravam em quem haviam votado no mesmo período. A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro do ano passado, tendo ouvido 682 eleitores. A margem de erro é de quatro pontos porcentuais. Além dos 35,7% que afirmaram não se lembrar em quem votaram para vereador, outros 5,2% não votaram ou justificaram o voto. Aqueles que citaram o nome do candidato em que votaram somaram 58,9%. Em 2008, uma pesquisa realizada no mesmo período pela Paraná Pesquisas indicou um total de 70,8% de entrevistados que lembravam em qual candidato a vereador votaram meses antes. Para o diretor da Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, os números mostram que o Legislativo não é visto com a devida importância pela população. “Se mais de um terço dos eleitores não lembra em quem votou, isso mostra que o voto para o Legislativo não é nem um pouco importante”, diz ele. Na sua avaliação, a disputa majoritária (eleição para prefeito, governador ou presidente) é costumeiramente vista com mais atenção. “O que é lamentável, afinal de contas são os vereadores que irão fiscalizar o prefeito.” O cientista político Ricardo Oliveira, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), acredita que os números da pesquisa são reflexo da falta de acompanhamento do trabalho parlamentar. “É um problema da Câmara também, que não tem um trabalho de divulgação. Até porque nem sempre é de seu interesse ampliar a transparência”, avalia, defendendo que seja realizado um trabalho educativo principalmente com a crianças e jovens a fim de que compreendam o papel do Legislativo. “O distanciamento permite que o Legislativo seja menos responsável e menos ligado aos interesses do cidadão”, afirma ele. Já Doacir Quadros, professor de Ciência Política da Uninter, associa o esquecimento do eleitor à falta de informação sobre o candidato. “Isso mostra que o eleitor não procura se informar sobre o candidato em quem pretende votar. Ele simplesmente segue um protocolo”, analisa. Para Quadros, uma das soluções para tentar mudar esse quadro seria a adoção do voto distrital, por meio do qual cada região do município elege um representante. “Isso tende a aproximar o eleitor do seu vereador”, ressalta. http://www.gazetadopovo.com.br/midia/info_vereadores_040113.jpg

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

3 dos 7 vereadores da nova direção da Câmara são investigados pelo MP

Tito Zeglin, Julieta Reis e Serginho do Posto são alvo de apuração sobre suposto desvio de verba publicitária do Legislativo. Outro investigado é o líder do prefeito rês dos sete vereadores eleitos ontem para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Curitiba na chapa “Ética e Transparência”, presidida por Paulo Salamuni (PV), estão sendo investigados pelo Ministério Público. Tito Zeglin (PDT), 1º vice-presidente, Julieta Reis (DEM), 2a vice, e Serginho do Posto (PSDB), 2º secretário, estão entre os alvos do inquérito aberto para apurar possível ato de improbidade administrativa envolvendo a aplicação dos recursos de publicidade da Câmara. O vereador Pedro Paulo (PT), que vai assumir a liderança do prefeito Gustavo Fruet (PDT) na Casa, também é investigado. O caso foi denunciado pela Gazeta do Povo e pela RPC TV na série de reportagens Negócio Fechado, que mostrou irregularidades na licitação, feita em 2006, e na aplicação dos R$ 30 milhões destinados à publicidade da Câmara. Funcionários ligados aos vereadores recebiam dinheiro das empresas que venceram a licitação – o que é irregular. Um dos que mais cobraram os colegas durante a divulgação do caso, Salamuni afirmou ontem que a composição da nova Mesa é uma vontade da maioria das bancadas da Casa. Disse ainda que que aguarda uma manifestação das instituições fiscalizadoras. “Não há nada julgado, apenas tramitação de processos. Mas, obviamente, se houver decisões [dos órgãos de controle], vamos acatar institucionalmente”, disse. A Lei de Licitações proíbe a participação de funcionários em licitações da instituição em que trabalham. Apesar da regra, pelo menos R$ 300 mil da verba publicitária foram destinados a empresas de parentes de Zeglin e de Julieta. A empresa do filho de Julieta recebeu pelo menos R$ 135,3 mil no mesmo período em que ele era assessor da mãe no gabinete. Já a agência do filho de Tito Zeglin recebeu R$ 176 mil. O caso envolvendo os vereadores Serginho do Posto e o petista Pedro Paulo são semelhantes. Os dois mantiveram em seus gabinetes funcionários que eram donos ou sócios de empresas de publicidade que receberam recursos de publicidade da Câmara. Outro lado Julieta e Serginho do Posto negaram qualquer irregularidade e envolvimento no caso. “Não tenho programa de rádio nem de TV quem tinha era meu filho. Tudo foi feito dentro da legalidade, já que a empresa dele se credenciou com a empresa que venceu a licitação”, afirmou. O tucano disse que “não tinha total conhecimento da situação”. E que “não obteve qualquer benefício ou vantagem por conta dos serviços prestados pela ex-assessora”. Tito Zeglin e Pedro Paulo não foram encontrados para comentar o caso. Sobre o novo líder do governo na Câmara, Gustavo Fruet informou, por meio da assessoria, que “a Justiça está tratando deste assunto e o prefeito espera que todas as denúncias sejam rigorosamente apuradas”. O que faz Atribuições da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Curitiba: • Elabora projetos de lei sobre a organização dos serviços da Câmara, criação, extinção e alteração de cargos e fixação dos vencimentos e vantagens dos servidores da Câmara. • Nomeia, promove, comissiona, concede gratificações, licenças, coloca em disponibilidade, exonera, demite, aposenta e pune servidores do Legislativo. • Expede normas e medidas administrativas. Ordena as despesas da Casa e devolve ao Executivo o saldo de caixa existente ao final do exercício. • Elabora a proposta orçamentária da Câmara e presta contas anualmente da sua gestão financeira.

No Primeiro dia de Trabalho Gustavo Fruet decreta moratoria.

No primeiro dia de trabalho como prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT) determinou ontem a redução dos gastos de custeio da administração municipal em pelo menos 15%. Também decretou moratória de 90 dias para pagamentos que superem R$ 30 mil – salvo em casos de despesas obrigatórias de caráter continuado, os gastos com pessoal, os investimento e o pagamento de dívidas. As despesas inferiores a esse valor também não estão sujeitas à suspensão, mas deverão ser previamente autorizadas pelo secretário ou gestor responsável. Durante os três meses da moratória, as despesas municipais serão reavaliadas pelo Comitê de Transparência e Responsabilidade Finan­­ceira, criado ontem por decreto de Fruet. O comitê é formado pelo procurador-geral do município, Joel Macedo Soares Pereira Neto, e os secretários Fábio Scatolin (Planejamento e Administração) e Eleonora Fruet (Finanças). Fruet, em material divulgado pela comunicação da prefeitura, preferiu não adotar o termo moratória. A decisão de suspender os pagamentos, segundo a assessoria da prefeitura, é para “dar transparência ao assunto, reavaliando com responsabilidade as licitações em curso e os contratos em vigor, sempre tendo em mente o interesse público”. Os integrantes do comitê terão de analisar todos os atos de liquidação e pagamentos, ordens de serviço e contratações, além de avaliar a situação das dívidas do município. Fruet estima que num curto prazo de tempo tenha de efetuar pagamentos na ordem de R$ 300 milhões. “Há empresas que não recebem desde o primeiro semestre do ano passado. Queremos dar agilidade a esse processo”, disse o prefeito em material disponível no site da prefeitura. Informes Para fazer um raio-X da situação financeira da prefeitura, todos os secretários municipais e demais gestores da administração direta indireta terão até 20 dias para informar ao Comitê de Transparência o número de funcionários e cargos em comissão, o padrão remuneratório de todos eles, a relação de obras e licitações em andamento, de restos a pagar e um inventário de patrimônio sob sua responsabilidade. Empresas de ônibus defendem reajuste do subsíduo estadual Anna Simas O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Curitiba e Região Metro­­po­­litana (Setransp) esclareceu ontem que não defende o reajuste do valor da tarifa de ônibus, mas sim o aumento do subsídio dado pelo governo estadual para cobrir o déficit do sistema. O sindicato alega que o reajuste da passagem provocaria a redução no número de usuários e, consequentemente, a redução nos lucros. O esclarecimento do Setransp joga mais pressão sobre o governo do estado. Atualmente, o subsídio anual é de cerca de R$ 55 milhões, mas o estado ainda não confirmou se continuará a bancar parte dos custos do sistema curitibano, como pede o prefeito Gustavo Fruet. No domingo, o Setransp divulgou nota em que afirma que a tarifa técnica – valor para cobrir os custos do sistema – é de R$ 3,10 ante uma passagem real de R$ 2,60. O comunicado do sindicato foi interpretado nos bastidores como uma forma de pressionar o prefeito Gustavo Fruet (PDT) a reajustar a passagem. Essa interpretação foi rechaçada ontem pelo sindicato das empresas de ônibus Segundo o Setransp, o déficit no orçamento das empresas de ônibus – que colocou em discussão um possível aumento da tarifa neste início de ano – é consequência de problemas de contrato com a Urbs, que foi assinado em outubro de 2010 depois da licitação. O presidente do Setransp, Dante José Gulin, explicou que as três principais causas do rombo de R$ 60 milhões nas contas das empresas são o número superestimado de passageiros no contrato, os gastos extras com funcionários e manutenção de veículos – que não estavam previstos – e o dinheiro perdido com alguns ônibus parados. No contrato assinado entre Urbs e empresas, a proposta era que fossem transportados 26 milhões de passageiros por mês. Porém, disse Gulin, o número de passageiros hoje é de 25 milhões. Esse um milhão a menos de usuários torna a arrecadação menor do que a prevista. Além disso, afirmou o presidente do sindicato, os gastos com manutenção dos veículos e com contratações de motoristas e cobradores estão maiores do que o esperado. Segundo Gulin, o terceiro fator é o gasto com ônibus híbridos e os ligeirões – R$ 650 mil por veículo. Por causa da largura maior do que a canaleta comporta, há veículos parados nos pátios e, portanto, sem dar retorno do valor investido (obras de alargamento da via teriam de ser feitas para o uso desses ônibus). “Esse é o que tem menor peso na conta total, pois são poucos ônibus”, disse Gulin. O Setransp diz que enviou diversos ofícios à Urbs informando os motivos do rombo financeiro, mas alega não ter recebido resposta. Foi, inclusive, encomendado um estudo para uma equipe de professores da Universidade de São Paulo (USP) que avaliou as causas do déficit. O estudo foi concluído em dezembro mas ainda não foi divulgado. Transporte Prefeito cria comissões para avaliar o metrô e a passagem de ônibus O prefeito Gustavo Fruet (PDT) assinou ontem decreto criando a comissão que vai definir o novo valor da tarifa de ônibus. A ideia é analisar a planilha e verificar qual é o valor exato da tarifa técnica e quanto deverá ser o aumento para a população. Comandado pelo presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Jr., o grupo também será composto pelo secretário municipal de Trânsito, Joel Krüger, representantes do Ministério Público Estadual (MP) e de entidades da sociedade organizada. Além de solicitar uma série de dados às empresas de ônibus, a comissão poderá pedir uma auditoria no sistema de transporte e no fundo administrado pela Urbs, caso julgue necessário. Ontem, os vereadores anunciaram que também querem fazer parte da comissão. A ideia é levar para a Câmara as discussões em torno do tema, sobretudo por meio da realização de audiências públicas. O autor da proposta, vereador Helio Wirbiski (PPS), também quer a criação de uma Comissão de Transporte e Mobilidade Urbana na Casa para discutir o preço da passagem de ônibus e a construção do metrô na capital. O parlamentar já teria o apoio formal de quase dez vereadores para a instalação da comissão. Em outro decreto assinado ontem, Fruet criou uma comissão para avaliar e definir a aplicação dos recursos destinados ao metrô. O grupo será coordenado pelo engenheiro Augusto Canto Neto e terá a participação de servidores e técnicos envolvidos na elaboração do projeto executivo da obra e das áreas de engenharia e financeira da administração municipal. “As avaliações vão servir para definir qual o melhor modelo a ser adotado para o aproveitamento dos recursos do governo federal”, afirmou o prefeito.