sábado, 8 de dezembro de 2012

Ex-namorado confessa ter matado a irmã do deputado Osmar Bertoldi, segundo a polícia


Leandro Ferreira de Goes, de 25 anos, se entregou nesta sexta-feira (7), por volta das 12h, na Delegacia de Homicídios de Curitiba e deu detalhes do crime


O suspeito de ser o responsável pela morte da psicóloga Mariana Bertoldi, de 39 anos, se apresentou na tarde desta sexta-feira (7) na Delegacia de Homicídios de Curitiba. Leandro Ferreira de Goes, de 25 anos, que era namorado de Mariana, estava acompanhado do seu advogado quando chegou à delegacia. Mariana era irmã do deputado Osmar Bertoldi e estava grávida de dois meses.
O suposto assassino trabalhava como atendente do narcodenúncia e resolveu se entregar porque percebeu que estava sendo perseguido pela polícia, segundo o delegado Rubens Recalcatti. O interrogatório do suspeito terminou às 17 horas. Como não se caracterizou o flagrante, ele vai responder pelo crime em liberdade.

Conforme Recalcatti, o casal estava junto há cerca de dois anos, mas se separou por um tempo e reatou o namoro há aproximadamente seis meses. Testemunhas disseram à polícia que Leandro era contra a gravidez, mas ele alega que queria o filho.Leandro disse à polícia que marcou de se encontrar com a namorada depois que ela saísse do médico, na noite de terça-feira. Eles teriam começado a discutir no carro dele e, na versão dele, ela o teria agredido. “Ele disse que pegou uma faca que tinha no carro e deu o primeiro golpe na barriga da vítima”, declarou o delegado. Mariana então teria saído do automóvel, onde a briga continuou e ela foi atingida por outros quatro golpes, na Rua Alferes Poli, no Rebouças.
Depois do crime, ele deixou Curitiba de carro, mas, ao ser questionado para onde foi, ele disse não se lembrar porque estava bastante atordoado. O suspeito também afirmou que está arrependido do que fez, de acordo com a polícia.
O assassinato aconteceu por volta das 22 horas de terça-feira (4). O corpo de Mariana foi levado no mesmo dia ao Instituto Médico Legal (IML), mas foi liberado na tarde de quinta-feira (6), quando os familiares fizeram o reconhecimento

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