sábado, 17 de novembro de 2012

Em mensagem, Bento XVI pede que jovens sejam missionários até pela internet


Em mensagem, Bento XVI pede que jovens sejam missionários até pela internet




Em mensagem, Bento XVI pede que jovens sejam missionários até pela internet
Em mensagem, Bento XVI pede que jovens sejam missionários até pela internet
Cidade do Vaticano, 16 nov (EFE).- O papa Bento XVI afirmou, em sua mensagem para Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que os jovens cristãos têm que ser os primeiros missionários no mundo, têm que usar a internet para divulgar o Evangelho e têm que conhecer a fé de forma tão precisa 'como um especialista em informática conhece o sistema operacional de seu computador'.
A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, tem como lema 'Ide e fazei discípulos a todos os povos'.
Em sua mensagem, divulgada nesta sexta-feira pelo Vaticano, o papa lembra a última JMJ, realizada em Madri em agosto de 2011, e convida os jovens a serem os primeiros missionários entre seus coetâneos a compartilharem 'neste mundo de internet', a beleza do encontro com Jesus e se deixar atrair por Ele.
'Deixa-vos atrai por Ele! Vivei esta experiência do encontro com Cristo, junto a tantos outros jovens que se reunirão no Rio para o próximo encontro mundial! Deixa-vos amar por Ele e sereis as testemunhas que o mundo tanto necessita', escreveu o papa em sua mensagem.
Bento XVI assinala que há muitos jovens hoje em dia que duvidam profundamente que a vida seja um dom e não veem com clareza seu caminho e que por isso, perante as dificuldades do mundo contemporâneo, é necessário mostrar-lhes que a luz da fé é a que ilumina essa escuridão.
'A Igreja conta com vós. Sois os primeiros missionários entre os jovens, sois os que ides a recolher a tocha das mãos de vossos maiores e viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações de sua história. Sois os que ides a formar a sociedade de amanhã', ressaltou o papa lembrando a Mensagem de Paulo VI aos jovens após o Concílio Vaticano II.
O pontífice acrescentou que essas são palavras de atualidade, já que estamos, segundo o papa, atravessando um período histórico muito particular.
'O progresso técnico nos ofereceu possibilidades incomuns de interação entre os homens e a população, mas a globalização destas relações só será positiva e fará a humanidade crescer se não for baseada no materialismo, mas sim no amor, que é a única realidade capaz de preencher o coração de cada um e unir as pessoas', escreveu.
Bento XVI assegura que o homem que se esquece de Deus, 'fica sem esperança e é incapaz de amar seu semelhante' e que, por isso, é urgente testemunhar sua presença, 'já que a salvação da humanidade e a salvação de cada um de nós estão em jogo'.

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